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Presidente da OAB e advogados do Amazonas reagem a possível interferência política no Quinto Constitucional

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Presidente da OAB e advogados do Amazonas reagem a possível interferência política no Quinto Constitucional

Manaus – A recente movimentação de bastidores em torno da próxima vaga do Quinto Constitucional no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) provocou reações contundentes dentro da advocacia local, incluindo, nesta quinta-feira (5), a manifestação do presidente da OAB, Beto Simonetti. A crítica gira em torno da suposta interferência do governo do estado no processo de escolha de representantes da classe para compor a corte.

Um manifesto circula entre advogados com forte apelo à integridade do processo. A principal reclamação é o envolvimento de pré-candidatos que estariam sendo favorecidos politicamente por meio da estrutura da Casa Civil do Estado. Segundo o texto, diversos advogados têm sido nomeados para cargos comissionados e aparecem em eventos oficiais ao lado de um “certo secretário incompatível com a advocacia”, numa pré-campanha que levanta suspeitas sobre o uso da máquina pública.

“Se querem acabar com o instituto do quinto constitucional, encontraram a forma”, diz o texto, em crítica direta à politização do processo.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional, em paralelo, anunciou a criação de um grupo de trabalho para atualizar as regras de indicação de advogados a tribunais, movimento visto como resposta à crescente preocupação com a transparência e a legitimidade dessas indicações.

No mesmo material, é sugerido que a vaga deixada pelo desembargador Chalub seja ocupada por alguém com histórico profissional sólido e fiel à advocacia. “Alguém que tenha colaborado efetivamente com a OAB. Que não seja alguém que maquie sua pseudo benevolência com a classe se utilizando da força estatal”, afirma o manifesto.

A crítica também aponta que alguns candidatos tentam agora se apresentar como representantes legítimos da categoria, apesar de terem passado parte significativa de sua trajetória em funções incompatíveis com a defesa da advocacia.

A mensagem é clara: a classe quer respeito ao processo, transparência e o fim da influência indevida de políticos nas escolhas que deveriam representar unicamente os interesses da advocacia.



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