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Prepotente e mentirosa: Paula Litaiff usa a justiça de má fé e se vangloria com processo que ainda cabe recurso

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Manaus – Nesta quarta-feira (16), a blogueira Paula Litaiff voltou a usar seu blog pessoal, a Revista Cenarium, para espalhar desinformação — prática já comum em sua trajetória. Em tom de comemoração, ela anunciou que a empresária e comunicadora Cileide Moussallem teria sido condenada a pagar R$ 60 mil em um processo por danos morais. No entanto, o que Litaiff esconde de seus míseros leitores é que a decisão foi proferida em primeira instância e ainda cabe recurso, ou seja, nada está decidido. Vangloriar-se de uma vitória incerta é mais uma tentativa de manipular a opinião pública e destruir reputações.

Na publicação, Paula afirma que venceu o processo porque a Justiça reconheceu que o Portal e TV CM7 Brasil, de propriedade de Cileide, teria divulgado um áudio manipulado com uso de inteligência artificial. O que ela omite é que o CM7 publicou esse áudio apenas como um exemplo técnico, ilustrando que um áudio atribuído falsamente a Cileide — contendo uma suposta ameaça contra Paula — foi simulado com IA. Na ocasião, a Revista Cenarium já havia publicado este áudio  — que comprovadamente através de um laudo foi reconhecido como manipulado — contra a dona do CM7.

A partir da falsa narrativa disseminada por Paula, o CM7 apenas usou exemplo de como a inteligência artificial pode manipular a voz de qualquer pessoa, especialmente de figuras públicas que frequentemente publicam vídeos na internet, e inverteu os papéis, como uma demonstração, com a voz de Litaiff ameaçando Cileide. A intenção foi única e apenas de evidenciar a falsidade do áudio primário, divulgado por Paula, tendo em vista que uma perícia demandaria tempo.

Veja trecho da matéria publicada pelo CM7, que destacou que o áudio atribuído à Paula era um exemplo:

No entanto, o áudio que foi atribuído à empresária Cileide Moussallem passou por uma minuciosa perícia técnica e foi comprovado que o conteúdo foi manipulado. O laudo, elaborado pelo perito Diogo Antônio Cardoso Lopes, afirma ainda que o áudio usado para atacar a empresária apresenta claros sinais de edição: cortes abruptos, colagens e possíveis trechos gerados por inteligência artificial — uma arma moderna usada por quem quer destruir reputações com aparência de autenticidade

Veja:

Agora, esse mesmo laudo foi anexado ao processo movido por Cileide contra Paula, que além de comemorar uma vitória incerta, ainda cometeu, de forma primária, os mesmos delitos que lhe motivou a procurar a Justiça: a publicação de um áudio falso. Esta conduta de Litaiff é uma clara demonstração de como usar o judiciário de má fé.

A advogada Ana Paula Bezerra, que representa Cileide Moussallem e o CM7 Brasil, informou que a decisão favorável à Paula será integralmente contestada. “O Processo atualmente foi julgado procedente, contudo encontra-se em fase de recurso pendente de análise dos embargos de declaração pelo juiz. Ainda cabe recurso na segunda e na terceira instância, sendo assim a sentença não é definitiva. Certamente iremos recorrer”, declarou a advogada.  Segundo ela, a equipe jurídica também já prepara medidas contra o uso abusivo e distorcido que Litaiff faz da Justiça.

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Reincidência em tentar assassinar reputações 

O comportamento recorrente de Paula Litaiff à frente da Revista Cenarium já é alvo de diversos questionamentos no meio jurídico e político. A blogueira coleciona processos por calúnia, difamação e uso indevido da sua plataforma para promover perseguições pessoais e narrativas distorcidas. Seu histórico inclui ataques direcionados a autoridades públicas, como os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz — ambos recentemente alvos de matérias carregadas de insinuações, sem qualquer embasamento jurídico ou comprovação documental, prática que vem se tornando padrão em seu veículo.

Em maio deste ano, a Justiça do Amazonas determinou a remoção imediata de matérias publicadas pela Cenarium e por Litaiff, nas quais ela associava Eduardo Braga e Omar Aziz a supostas fraudes no INSS — sem apresentar qualquer evidência robusta. A juíza Naira Neila Batista de Oliveira Norte, da 13ª Vara Cível, entendeu que as publicações imputavam falsamente condutas criminosas aos senadores e ultrapassavam os limites da liberdade de imprensa. A decisão reconheceu que o conteúdo promovia grave descontextualização dos fatos, e concedeu tutela de urgência, obrigando a retirada dos links no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.

Veja decisão:





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