Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Prefeitura de Nhamundá vira alvo do MPAM por suspeita de irregularidades na contratação de serviços temporários

Compartilhe
Prefeitura de Nhamundá vira alvo do MPAM por suspeita de irregularidades na contratação de serviços temporários

Amazonas – O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades nas contratações temporárias realizadas pela Prefeitura de Nhamundá.

A instauração do Inquérito Civil foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (7) e coloca a gestão da prefeita Marina Pandolfo (União Brasil) sob os holofotes da fiscalização pública.

Segundo o MPAM, há indícios de que a prefeitura vem admitindo servidores temporários de forma irregular, sem observar os critérios legais que justificam esse tipo de vínculo. A promotora de Justiça substituta, Ana Carolina Arruda Vasconcelos, destaca que o procedimento administrativo já em curso identificou ausência de critérios objetivos na escolha dos contratados, o que compromete a lisura dos processos seletivos simplificados realizados pelo município.

A legislação é clara: contratações temporárias devem ser feitas apenas em situações excepcionais, de interesse público urgente e com fundamentação legal expressa. Fora disso, a Constituição Federal estabelece o concurso público como regra para o ingresso no serviço público. Quando não há justificativa plausível, essas contratações podem ser anuladas, e os responsáveis, responsabilizados.

Ainda de acordo com o MPAM, embora a Prefeitura tenha reconhecido a necessidade de realizar um concurso público e afirme estar em fase de avaliação de bancas organizadoras, não apresentou qualquer planejamento detalhado. Faltam informações como prazos, cargos disponíveis e ações efetivas para a realização do certame.

Diante da fragilidade das informações prestadas até o momento, o Ministério Público determinou uma série de diligências iniciais. A principal delas é o envio de um ofício à Prefeitura solicitando, no prazo de 30 dias, dados precisos sobre o planejamento do concurso público e se há disposição para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A apuração do MPAM segue em andamento e pode gerar implicações tanto administrativas quanto judiciais, caso as irregularidades se confirmem.

Veja documentos:



Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais