Pé frio: em sua estreia como vice-presidente da CBF, Rozenha leva azar e Brasil passa vergonha em jogo com a Argentina
Brasil – Mal pisou na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o deputado estadual Ednailson Rozenha já parece ter trazido uma nuvem de azar para a Seleção Brasileira. Eleito por unanimidade vice-presidente da entidade na segunda-feira, 24 de março, na sede do Rio de Janeiro, Rozenha, atual presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), viu sua estreia no cargo ser marcada por um vexame histórico: um dia após sua posse, o Brasil foi humilhado pela Argentina, com um placar de 4 a 1, em Buenos Aires, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
O confronto, que aconteceu na terça-feira, 25 de março, expôs a fragilidade da equipe brasileira diante de uma Argentina implacável, mesmo sem Lionel Messi em campo. Os gols de Enzo Fernández, Alexis Mac Allister e companhia transformaram o clássico em um pesadelo para os comandados de Dorival Júnior, que foram completamente dominados. O 4 a 1 não apenas ampliou a crise na seleção, mas também lançou uma sombra sobre a nova gestão da CBF, agora com Rozenha no time de vice-presidentes. Seria o deputado o novo “pé frio” do futebol nacional?
Conhecido por uma trajetória política irrelevante no Amazonas, Rozenha tenta se agarrar ao futebol para ganhar alguma projeção. Na Assembleia Legislativa, sua atuação é tão inexpressiva que ele recorre a bandeiras como a BR-319 para fingir engajamento, mesmo sem competência legal para cobrar sua reconstrução — tarefa que cabe ao Governo Federal, deputados federais e senadores. Enquanto isso, no esporte, sua chegada à CBF coincide com um dos momentos mais constrangedores da seleção, sugerindo que o azar pode ser sua marca registrada.
A derrota para a Argentina não é apenas um tropeço, mas um sinal de alerta para a gestão da CBF, que já enfrenta críticas pelo desempenho recente do Brasil. Rozenha, com seu histórico apagado e agora ligado a esse fiasco, reforça a impressão de que sua presença na entidade pode ser mais um peso do que um reforço. Se o futebol brasileiro já estava em crise, a entrada desse “ilustre desconhecido” parece ter jogado uma pá de cal nas esperanças de dias melhores.



