Pablo Marçal consolida apoio a Flávio em 2026: “esse é Bolsonaro que o Brasil sempre quis”; veja vídeo
Brasil – O tabuleiro político para 2026 acaba de sofrer um xeque-mate simbólico. Em um evento que misturou fervor religioso e estratégia eleitoral milimétrica, o influenciador e fenômeno digital Pablo Marçal selou o destino da direita brasileira ao apresentar o senador Flávio Bolsonaro não apenas como um candidato, mas como “o Bolsonaro que o Brasil sempre quis”.
O gesto, descrito por Marçal como um “ato profético”, ocorre em um momento crucial. Com o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrentando o período mais crítico de sua inelegibilidade e restrições jurídicas, a escolha do “primogênito” como o sucessor oficial ao Palácio do Planalto deixa de ser uma especulação de bastidor para se tornar uma realidade irreversível.
“O Bolsonaro que sempre quisemos”
A frase de Marçal ecoou como um mantra. Ao lado de Flávio, o empresário destacou uma maturidade que, segundo aliados, o senador desenvolveu ao longo dos anos de chumbo no Legislativo. Flávio é visto pelo clã e por figuras como Ciro Nogueira e Tarcísio de Freitas (que recentemente recuou de suas pretensões presidenciais para apoiar o herdeiro) como uma versão “vacinada” e mais articulada do bolsonarismo original.
“Não é um negócio de vamos nos divertir em uma campanha. As portas estão abertas para você. Nós vamos para a guerra juntos”, afirmou Marçal, sinalizando que sua poderosa máquina digital estará integralmente a serviço do senador.
Guerra Espiritual e Estratégia Digital
Flávio Bolsonaro, visivelmente emocionado, não fugiu do tom messiânico que caracteriza a base conservadora. Ao convocar a plateia para uma oração coletiva, ele reforçou a narrativa de “Guerra Espiritual”. Para analistas, essa é a blindagem necessária para enfrentar o que ele chama de “ataques demoníacos” — uma metáfora direta às investigações e processos que perseguem a família.
As frases repetidas pela plateia, como “O inimigo não me vê, ele vê Jesus”, mostram que a estratégia para 2026 será focada na reconstrução da imagem da família Bolsonaro sob a ótica da resiliência e da fé, tentando descolar Flávio das polêmicas mais abrasivas do pai, sem perder o DNA do “Mito”.
O Caminho para a Rampa em 2026
A aliança com Marçal é o combustível que faltava. Se Jair Bolsonaro era o “canhão” das massas, Flávio pretende ser o “laser” da eficiência política. Com o apoio já sinalizado pelo PL de Valdemar Costa Neto e a bênção pública de Marçal, Flávio agora assume a responsabilidade de unificar uma direita fragmentada entre governadores do Sul e o núcleo duro do Distrito Federal.
O objetivo final foi traçado na oração de encerramento: ver Flávio Bolsonaro subindo a rampa do Planalto em janeiro de 2027.
A pergunta que fica nos corredores de Brasília agora não é mais “quem” será o nome da oposição, mas sim se o sistema político está preparado para enfrentar um Bolsonaro que aprendeu com os erros do passado e que agora conta com a “unção” dos novos profetas do marketing digital.


