Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Os aliados da mentira: sites defendem Alessandra Campelo e atacam quem denuncia irregularidades

Compartilhe
Os aliados da mentira: sites defendem Alessandra Campelo e atacam quem denuncia irregularidades

Mundo – No dia 10 de outubro, três portais de Manaus — Radar Amazônico (de Any Margareth), Imediato (de Álvaro Corado) e Revista Cenarium (de Paula Litaiff) — publicaram, de forma simultânea, matérias praticamente idênticas acusando falsamente o portal CM7 Brasil e a jornalista Cileide Moussallem de divulgarem “fake news” contra a deputada estadual Alessandra Campelo.

As publicações — com títulos e conteúdo praticamente iguais — afirmavam que a Justiça havia determinado a remoção de matérias do CM7 e que Cileide poderia pagar multa de até R$ 45 mil. Embora os portais tenham apresentado um documento judicial de primeira instância, omitiram deliberadamente que a decisão era provisória e sem julgamento do mérito, construindo uma narrativa distorcida e sensacionalista.

A realidade, porém, foi outra. Dias depois, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), reverteu a decisão e garantiu a liberdade de imprensa ao CM7 e à jornalista, reconhecendo que não havia ofensa nem intenção deliberada de atacar a deputada. Em outras palavras, a própria Justiça rebatou a versão publicada pelos três portais.

As fake news publicadas em uníssono

Na mesma data, e com diferença de minutos, os sites divulgaram as seguintes manchetes:

Radar Amazônico: “Cileide Moussallem pode pagar multa de até R$ 45 mil caso não retire fake news do portal CM7 contra deputada”

Imediato: “Justiça determina retirada de fake news do portal CM7 contra deputada Alessandra Campelo”

Revista Cenarium: “Justiça manda apagar fake news de blogueira contra deputada do Amazonas”

Todas omitiram o contexto jurídico e o direito de resposta, desrespeitando os princípios básicos da ética jornalística e induzindo o público a acreditar em uma condenação inexistente.

Justiça restabelece a verdade

Em decisão publicada no dia 20 de outubro, a desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu os efeitos da liminar e foi enfática: “a censura prévia é vedada pela Constituição Federal”. Ela ainda destacou que não havia prova de intenção deliberada de ofender, reconhecendo que o CM7 apenas exerceu o direito constitucional à liberdade de imprensa e de informação.

A decisão do TJAM expôs a farsa construída pelos portais e reestabeleceu a verdade dos fatos, comprovando que nenhuma fake news havia sido publicada pelo CM7 ou por Cileide Moussallem.

Relações evidentes com a deputada

O comportamento coordenado dos portais não passou despercebido. É notório que Radar Amazônico, Imediato e Revista Cenarium mantêm relações próximas com a deputada Alessandra Campelo, publicando frequentemente matérias elogiosas à sua atuação política e nunca veiculando qualquer denúncia, crítica ou investigação que envolva seu nome.

Essa postura editorial reforça a suspeita de vínculos financeiros e políticos. O padrão de publicações — com conteúdos idênticos e sincronizados — sugere uma estratégia de comunicação articulada, cujo objetivo seria blindar a imagem da deputada e atacar veículos independentes que fiscalizam sua atuação.

Pode ser considerado crime?

Embora tenham se amparado em um documento judicial verdadeiro, os portais divulgaram informações manipuladas e descontextualizadas, o que pode caracterizar difamação (art. 139 do Código Penal) e propagação de informação falsa com dolo de dano à reputação.

Quando há coordenação entre diferentes veículos para espalhar uma narrativa falsa com motivação política, também pode ser investigada a prática de associação criminosa (art. 288), especialmente se houver indícios de pagamento ou alinhamento político para atacar uma figura pública específica.

Diante dos indícios, o caso pode justificar investigação do Ministério Público sobre o possível financiamento e direcionamento de conteúdos falsos com finalidade política e eleitoral.

Compromisso com a verdade

Em nota, Cileide Moussallem reafirmou o compromisso do CM7 Brasil com o jornalismo independente e transparente:

“Eles mentiram usando um documento verdadeiro. A Justiça corrigiu a distorção e confirmou o que sempre dissemos: não houve fake news, houve jornalismo. E isso, para alguns, é imperdoável.”



Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais