“Milhares morreram por falta de oxigênio, e ninguém se sensibiliza”: Plínio Valério bate de frente contra cancelamento e cobra ação pela BR-319; vídeo
Brasil – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) tornou-se alvo de uma campanha de cancelamento político orquestrada por figuras da esquerda após uma declaração polêmica, mas claramente hiperbólica, sobre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Durante um evento da Fecomércio-AM, Valério afirmou que “suportou a ministra por mais de seis horas e dez minutos sem enforcá-la”, referindo-se ao depoimento de Marina na CPI das ONGs, em 2023. O que era uma figura de linguagem para expressar sua frustração com a postura da ministra foi rapidamente transformado em munição para uma ofensiva que envolve até a primeira-dama, Janja Lula da Silva.
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A frase surgiu no contexto da luta de Valério pela pavimentação da BR-319, rodovia essencial para conectar o Amazonas ao resto do Brasil, mas que enfrenta resistência de Marina Silva sob argumentos ambientais. Na CPI, o senador questionou a ministra por mais de seis horas, mantendo a paciência diante de respostas que ele considera insensíveis às necessidades do povo amazonense – como quando ela sugeriu que a estrada seria apenas “para passear”. “Milhares morreram por falta de oxigênio, e ninguém se sensibiliza. Isso sim é grave”, declarou ele no plenário, defendendo que sua crítica era à falta de ação, não um ataque pessoal.
A esquerda, no entanto, viu na hipérbole uma chance de atacar. Políticos e ativistas, incluindo Janja, distorceram a fala como “incitação à violência contra mulheres”, ignorando o contexto e a intenção. A narrativa ganhou força com declarações como a de Marina, que chamou Valério de “psicopata”, e de aliados do governo Lula, que tentam pintar o senador como misógino. É uma tática clássica: desviar o foco do debate real – o isolamento do Amazonas – para uma polêmica fabricada.