Marcelo Ramos: vai defender Maduro ou deixar o PT “ajoelhar no milho”?
Manaus – Em uma reviravolta digna de novela mexicana, o candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos, parece estar se equilibrando entre a idolatria do Partido Trabalhista (PT) ao regime de Maduro e a necessidade de agradar o eleitorado manauara. Aquele mesmo eleitorado que sente na pele os impactos da crise venezuelana. Será que Ramos vai seguir a onda de aplaudir a “democracia” de Maduro ou finalmente vai perceber que está num jogo de “joelho no milho”?
Recentemente, o PT emitiu uma nota que faz parecer que Maduro é um santo em meio a um mar de mal-entendidos. O partido exaltou a “jornada pacífica, democrática e soberana” das eleições venezuelanas, onde até as urnas eletrônicas devem ter ficado coradas de vergonha.
Marcelo Ramos, que já tem seus próprios desafios na corrida pela prefeitura de Manaus, agora precisa lidar com essa bomba. A crise venezuelana não é apenas uma manchete distante; é uma realidade palpável para os amazonenses, que veem o impacto direto na economia e na segurança da região.
Vamos relembrar que vários países, incluindo nossos vizinhos mais próximos, não reconheceram as eleições na Venezuela. Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Brasil, Chile, Paraguai, Argentina, Equador, e Peru, entre outros, se recusaram a reconhecer a legitimidade do pleito, citando fraudes e repressão.
As fraudes eleitorais e a repressão violenta são a cereja do bolo indigesto que Maduro serve ao seu povo diariamente. E enquanto isso, o PT, partido de Ramos, está lá, batendo palmas como se fosse o maior fã-clube do ditador.
A situação coloca Ramos em uma posição delicada. Vai seguir a cartilha do partido e continuar de olhos fechados para a repressão e as mortes na Venezuela, ou vai dar uma de corajoso e assumir uma postura crítica? A população de Manaus, especialmente aqueles diretamente afetados pela crise do país vizinho, merece uma resposta clara.
E aí, Marcelo Ramos? Vai seguir o manual de “ajoelhar no milho” do PT ou finalmente vai demonstrar que tem espinha dorsal? A liberdade de expressão, a luta contra a opressão e a busca pela verdade não podem ser negociadas. Em um momento em que a democracia é uma piada de mau gosto nas terras de Maduro, a posição do candidato do PT sobre esse apoio vergonhoso pode ser a diferença entre conquistar ou perder a confiança do eleitorado manauara. Vamos lá, Ramos, o milho está te esperando!