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Malafaia diz que prisão de Bolsonaro é ‘cortina de fumaça’ para esconder escândalo do Banco Master

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Malafaia diz que prisão de Bolsonaro é ‘cortina de fumaça’ para esconder escândalo do Banco Master

Brasil – O pastor Silas Malafaia criticou neste sábado a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificou o argumento utilizado para a medida como “conversa fiada”. Segundo ele, a detenção é “absurda” e serve apenas como “cortina de fumaça” para desviar a atenção do escândalo bilionário envolvendo o Banco Master.

Em entrevista ao O Globo, Malafaia afirmou que não existe qualquer fundamento para considerar que Bolsonaro poderia fugir do país e classificou a decisão como “covarde”.

— “A prisão preventiva é uma cortina de fumaça para desviar a atenção do Banco Master, da roubalheira de R$ 12 bilhões, que tem um monte de gente grande envolvida. O despacho do motivo da prisão de Bolsonaro nem fala de tornozeleira. É um despacho sobre uma manifestação do senador Flávio, uma vigília de oração. Onde está na Constituição que é proibido convocar manifestação pacífica?” — disse o pastor.

Escândalo do Banco Master

O caso citado por Malafaia levou à prisão de Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, no início desta semana. De acordo com investigações da Polícia Federal, o Master teria comercializado carteiras de crédito falsas ao Banco de Brasília (BRB).

A fraude é estimada em R$ 12,2 bilhões, valor pago pelo banco público por créditos que não teriam qualquer retorno financeiro. O episódio tornou-se um dos maiores escândalos financeiros recentes envolvendo instituições nacionais.

Ainda em abril, durante negociações para venda de parte de suas operações ao BRB, o Banco Master contratou o escritório Barci de Moraes. A instituição confirma que advogados do escritório representam o banco em algumas ações, mas não revela quais são elas nem o valor dos honorários.

Prisão de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado após determinação da Justiça. O entendimento utilizado na decisão considera que haveria risco de fuga e que não existiam mais condições de mantê-lo em regime domiciliar.

A medida cautelar não tem relação direta com a execução da condenação pela tentativa de golpe de Estado — processo que ainda não transitou em julgado e segue em fase de recursos por parte da defesa.

O despacho também cita a violação da tornozeleira eletrônica usada por Bolsonaro, registrada pouco depois da meia-noite, e menciona uma vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em frente ao condomínio onde o ex-presidente reside. Segundo a decisão, a mobilização poderia facilitar uma possível fuga do ex-presidente ao gerar tumulto no local.



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