“Mais empresário que deputado”: Ronaldo Tiradentes denuncia abandono de Roberto Cidade na Aleam
Amazonas – O jornalista Ronaldo Tiradentes voltou a criticar abertamente o deputado estadual Roberto Cidade durante seu programa desta quinta-feira (11). Segundo ele, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) demonstra mais empenho em seus interesses empresariais do que nas responsabilidades parlamentares, prejudicando diretamente o funcionamento da Casa.
Durante o comentário, Tiradentes destacou que a Aleam funcionou muito abaixo do esperado ao longo do ano. De acordo com o jornalista, menos de um terço dos dias úteis teve sessão, um número que reforça a baixa produtividade do Legislativo estadual. Ele apontou que essa redução aconteceu inclusive sob a gestão de Roberto Cidade, responsável por comandar a instituição.
Tiradentes afirmou que o deputado “é muito mais empresário do que parlamentar”, sugerindo que Cidade estaria priorizando negócios familiares e atividades privadas enquanto a Assembleia sofre com falta de direção. Para ele, essa postura compromete o mandato e afeta diretamente o desempenho legislativo.
Outro ponto levantado pelo jornalista diz respeito à falta de transparência na administração da Aleam. Ele denunciou que não há divulgação clara sobre contratos, valores e pagamentos realizados pela Casa. “Ninguém sabe quantos contratos existem, quanto se paga ou quem recebe”, criticou, classificando o Legislativo estadual como uma instituição pouco transparente.
Segundo Tiradentes, o presidente da Aleam deveria ser o responsável direto pela gestão administrativa da instituição, incluindo nomeações, demissões e controle do orçamento. No entanto, ele afirmou que essa função não tem sido exercida com prioridade, deixando a Casa sem liderança efetiva.
O jornalista concluiu defendendo que o Parlamento necessita de um presidente focado e comprometido com a função pública, e não em interesses privados. Para ele, a falta de dedicação à atividade legislativa é o maior problema da atual gestão e reflete a necessidade urgente de mudança na condução da Aleam.
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