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Kim Kataguiri propõe “Lei Anti-Oruam 2.0” para impedir candidaturas de apoiadores de facções criminosas; veja vídeo

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Kim Kataguiri propõe “Lei Anti-Oruam 2.0” para impedir candidaturas de apoiadores de facções criminosas; veja vídeo

Brasil – O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), uma das lideranças do Movimento Brasil Livre (MBL), protocolou na Câmara dos Deputados o projeto de lei batizado de “Lei Anti-Oruam 2.0”. A proposta tem como objetivo impedir que pessoas que apoiem, direta ou indiretamente, facções criminosas ou organizações terroristas possam se candidatar a cargos públicos, tornando-as inelegíveis.

De acordo com o texto do projeto, qualquer manifestação de apoio — seja em declarações públicas ou nas redes sociais — poderá ser considerada para enquadrar o candidato nas restrições previstas. Nas redes sociais, Kataguiri criticou a “normalização” do envolvimento de criminosos na política e afirmou: “Chega dessa conversa ridícula de faccionado querendo se candidatar e ser eleito para cargos públicos”.

Em um vídeo gravado nesta segunda-feira (3), o parlamentar discutiu a grave violência e as atrocidades cometidas por traficantes de drogas nas favelas brasileiras, destacando que a população local frequentemente apoia operações de segurança devido à situação crítica. Ele citou casos específicos e chocantes, como um pai morto por pedir para baixar o volume de uma festa, um homem amarrado e arrastado por um carro como forma de punição, e uma mulher forçada a permanecer em uma banheira de gelo por discutir em uma festa. Kataguiri ressaltou que tais crimes são cometidos por criminosos, e não pelas forças de segurança, e chamou atenção para estupros, espancamentos e execuções que atingem moradores inocentes.

O deputado argumentou que o verdadeiro inimigo das comunidades são os criminosos, e não os agentes de segurança, pedindo apoio para aqueles que arriscam suas vidas para proteger os outros. Em sua visão, reformas legais mais rigorosas são necessárias, defendendo inclusive a criação de uma nova constituição que permita a pena de morte e a prisão perpétua para crimes graves cometidos por facções.

Kataguiri também destacou pesquisas que indicam que quase 90% dos moradores de favelas no Rio de Janeiro apoiam operações policiais contra o Comando Vermelho (CV), em contraste com 55% do restante da cidade. Ele criticou intelectuais e políticos de esquerda, acusando-os de romantizar o tráfico e desconhecer a realidade das favelas, onde moradores honestos lidam diariamente com ameaças, violência e a interferência de facções criminosas em serviços básicos como gás, energia e internet.

Em outro vídeo, o deputado comentou a decisão do Paraguai de declarar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas, seguindo o exemplo da Argentina. A medida foi anunciada após a Operação Contenção no Rio de Janeiro, a ação policial mais letal da história do estado, que resultou em mais de 120 mortes, com apoio expressivo da população das favelas. Kataguiri defendeu a cooperação internacional e penas mais duras como instrumentos para combater essas organizações criminosas transnacionais.

O projeto “Lei Anti-Oruam 2.0” ainda precisa passar pelas comissões da Câmara e ser aprovado em votação antes de se tornar lei, mas já gera debate sobre a fiscalização de candidatos com vínculos questionáveis e o fortalecimento da legislação eleitoral em meio à crescente preocupação com a segurança pública no país.



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