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José Dirceu aponta Michele Bolsonaro como possível candidata à Presidência em 2026

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Brasil – Ex-ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Dirceu afirma que, na eleição de 2026, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) pode ser uma candidata à Presidência competitiva.

Ele argumenta que, apesar de inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda pode transferir capital eleitoral aos candidatos.

“Eu não subestimaria a Michelle como candidata”, disse Dirceu em entrevista à CNN nesta quinta-feira, 25.

“O Bolsonaro tem uma natureza de uma força, o Bolsonaro elegeu senadores, o Tarcísio foi eleito em São Paulo.”

Apesar de reconhecer a competitividade de um candidato bolsonarista na próxima eleição presidencial, o petista reitera o favoritismo do atual presidente.

“Em 2026, nós vamos reeleger o Lula”, disse Dirceu, um dos fundadores do PT, que diz estar de volta à cena política. “Vou passar a falar publicamente agora. Vou participar do debate público a partir deste ano.”

O quarto mandato de Lula, na análise de José Dirceu, é parte de um projeto de poder de longo prazo. Na entrevista, ele afirmou que um ciclo de governo de 12 anos à esquerda “é viável, é possível”.

“Quando nós chegamos no governo, eu disse que tínhamos que ter uma perspectiva de 20 anos, e nós tivemos. Se a Dilma não tivesse sofrido golpe, nós teríamos governado o Brasil por 20 anos”, disse.

Michelle é cotada na linha sucessória no PL

Desde o fim do mandato de Jair Bolsonaro, o partido do ex-presidente têm apostado em Michelle como nova liderança do bolsonarismo.

A ex-primeira-dama assumiu a presidência do PL Mulher em fevereiro de 2023 e, desde então, tem cruzado o País em palestras e eventos. No comando do braço feminino do partido, ela recebe o mesmo salário de um deputado federal, R$ 33,7 mil, além de ter as suas despesas de viagens bancadas pela sigla.

Michelle Bolsonaro já é cotada pelo PL para disputar a cadeira do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), que tem possibilidade de ficar vaga. O ex-juiz pode ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e, se confirmada a saída dele do cargo, uma eleição suplementar para senador terá que ser realizada.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, no entanto, que Michelle não está interessada na eleição ao Senado.





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