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Jair Bolsonaro decide não ir a julgamento no STF; veja vídeo

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Jair Bolsonaro decide não ir a julgamento no STF; veja vídeo

Brasil – O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta terça-feira (2) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. A Primeira Turma da Corte é responsável por analisar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta Bolsonaro como “principal articulador, maior beneficiário e autor” de ações para romper o Estado Democrático de Direito após sua derrota eleitoral.

O julgamento, transmitido ao vivo pelo g1 com imagens da TV Justiça, deve se estender por duas semanas, em cinco dias de sessões, conforme cronograma definido:

2 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h – Acusação e defesa

3 de setembro – 9h às 12h – Acusação e defesa

9 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h – Votos

10 de setembro – 9h às 12h – Votos

12 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h – Sentença

Crimes atribuídos a Bolsonaro

De acordo com a PGR, os crimes que pesam contra o ex-presidente são:

Organização criminosa armada;

Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

Golpe de Estado;

Dano qualificado contra o patrimônio da União;

Deterioração de patrimônio tombado.

Se condenado por todas as acusações, Bolsonaro pode enfrentar até 43 anos de prisão.

Posição da defesa

A defesa do ex-presidente alega que não há provas de sua participação em plano de golpe ou movimentação de tropas, destacando que ele estava fora do país durante os atos de 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro também afirma que, apesar de ter cogitado medidas de exceção, como o Estado de Sítio, isso estaria dentro do que chama de “quatro linhas da Constituição”.

Contexto político

O julgamento ocorre em meio a pressões externas. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, destacou na abertura da sessão que o STF “não aceitará coação de Estado estrangeiro”, em referência a movimentos diplomáticos contrários ao processo.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início de agosto, após descumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo.

Entre os ministros que compõem a Primeira Turma estão Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luiz Fux e Cristiano Zanin.

Aliados do ex-presidente já afirmaram que, caso a direita vença a eleição presidencial de 2026, concederão indulto político a Bolsonaro, se ele for condenado.





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