“Inimigos do clima”: dez prefeituras do interior do AM são investigadas por abandono e má gestão ambiental
Manaus – O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) acatou representações do Ministério Público de Contas contra dez prefeituras do interior amazonense por supostos episódios de má gestão financeira e omissão de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da crise climática. As notificações foram emitidas entre os dias 11 e 13 de agosto e publicadas no Diário Oficial da Corte.
Os municípios investigados e seus respectivos gestores são:
Boca do Acre – Prefeito Frank Barros
Lábrea – Prefeito Gerlando Lopes do Nascimento
Manicoré – Prefeito Lúcio Flávio do Rosário
Tefé – Prefeito Nicson Marreira Lima
Benjamin Constant – Prefeito Semeide Bermeguy
São Paulo de Olivença – Prefeito Nazareno Souza Martins
Amaturá – Prefeita Maria de Nazaré da Silva Rocha
Barreirinha – Prefeito Darlan Taveira
Parintins – Prefeito Mateus Assayag
Careiro Castanho – Prefeita Mara Alves de Lima
As representações protocoladas pelo Ministério Público de Contas têm como objetivo apurar possíveis irregularidades na formulação de políticas climáticas, na ausência de planejamento municipal adequado e na gestão de recursos públicos – fatores considerados essenciais não apenas para o desenvolvimento sustentável, mas para a mitigação urgente dos impactos ambientais que assolam o Amazonas.
Veja documentos:
Em pleno século XXI, com o Amazonas enfrentando recordes de seca, queimadas e eventos climáticos extremos, a suposta omissão desses prefeitos coloca em risco não apenas o presente, mas o futuro de milhares de cidadãos amazônidas. A ausência de políticas climáticas torna os gestores alvos de duras críticas — e, para muitos ambientalistas, verdadeiros inimigos do clima.
Esses prefeitos, agora sob o crivo da fiscalização, falharam — segundo o MPC — em apresentar ações básicas de planejamento ambiental, prevenção de desastres e uso responsável dos recursos. No vácuo da responsabilidade pública, cresce o custo humano e ambiental da negligência.
O TCE-AM agora deverá analisar os indícios apresentados pelo Ministério Público de Contas e, caso confirmadas as irregularidades, os prefeitos poderão responder por infrações administrativas, sofrer multas, sanções legais e, em casos mais graves, ações por improbidade.
Enquanto isso, a população segue pagando a conta da ineficiência — em comunidades isoladas, onde falta água potável, alimento e estrutura básica para resistir às mudanças climáticas.
Em pleno século XXI, com o Amazonas enfrentando recordes de seca, queimadas e eventos climáticos extremos, a suposta omissão desses prefeitos coloca em risco não apenas o presente, mas o futuro de milhares de cidadãos amazônidas. A ausência de políticas climáticas torna os gestores alvos de duras críticas — e, para muitos ambientalistas, verdadeiros inimigos do clima.
Esses prefeitos, agora sob o crivo da fiscalização, falharam — segundo o MPC — em apresentar ações básicas de planejamento ambiental, prevenção de desastres e uso responsável dos recursos. No vácuo da responsabilidade pública, cresce o custo humano e ambiental da negligência.
O TCE-AM agora deverá analisar os indícios apresentados pelo Ministério Público de Contas e, caso confirmadas as irregularidades, os prefeitos poderão responder por infrações administrativas, sofrer multas, sanções legais e, em casos mais graves, ações por improbidade.
Enquanto isso, a população segue pagando a conta da ineficiência — em comunidades isoladas, onde falta água potável, alimento e estrutura básica para resistir às mudanças climáticas.