Farra com dinheiro público, viagens para a Disney e silêncio: os privilégios de Roberto Cidade como presidente da Aleam
Amazonas – Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), está no centro de um escândalo que expõe o uso descarado do dinheiro público para bancar uma viagem a Orlando, nos Estados Unidos, e gastos de quase R$ 300 mil com veículos e combustíveis. Enquanto o povo amazonense enfrenta dificuldades, Cidade lidera uma farra de recursos, trai aliados e planeja um feudo familiar, consolidando sua fama de “Judas do Amazonas”.
Além disso, Cidade gastou mais de R$ 266 mil do “Cotão” entre janeiro de 2024 e fevereiro de 2025, sendo R$ 166 mil com aluguel de veículos e R$ 98.228,27 com combustíveis. Esses gastos são questionáveis, já que a Aleam mantém um contrato de R$ 7,4 milhões com a ACB Locadora para fornecer 37 picapes aos deputados. A falta de transparência nos contratos alimenta suspeitas de má gestão, enquanto o Amazonas enfrenta carências em saúde e segurança.
Nos bastidores, Cidade é acusado de trair aliados para garantir sua candidatura à Câmara Federal em 2026, articulando a eleição de seu pai, Roberto Maia Cidade, como deputado estadual. Apelidado de “Judas do Amazonas”, ele é criticado por abandonar quem o apoiou na derrota para a prefeitura de Manaus em 2024, priorizando um projeto familiar de poder.
Acusado de violência: O lado sombrio de Roberto Cidade
Além das polêmicas na vida política, o deputado Roberto Cidade também tem a vida pessoal marcada por um caso de violência doméstica. Sua ex-esposa, Lilian Barbosa Vieira, denunciou-o em 17 de outubro de 2024 por violência psicológica, ameaça e injúria, conforme investigação da Polícia Civil do Amazonas, revelada pelo CM7 Brasil. Lilian relatou uma agressão física em 2015, quando foi empurrada e enforcada, além de sofrer insultos como “puta” e “gorda”. Cidade negou as acusações, mas foi indiciado com base nas provas apresentadas.
Enquanto Cidade se cala, o povo amazonense paga a conta de seus escândalos. De Orlando aos gastos exorbitantes, passando por traição política e denúncias de violência, o presidente da Aleam vira as costas ao povo que banca seus privilégios. Em 2026, os eleitores decidirão se o “Judas do Amazonas” continuará impune.