Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Ex-vereador Ronaldo Tabosa é criticado após anunciar empreendimento ‘cristão’: “não paga nem os funcionários”

Compartilhe
Ex-vereador Ronaldo Tabosa é criticado após anunciar empreendimento ‘cristão’: “não paga nem os funcionários”

Manaus – O anúncio de um novo empreendimento voltado ao público cristão, feito pelo ex-vereador de Manaus Ronaldo Tabosa, gerou forte reação negativa nas redes sociais. “Esse homem não tem nada de Deus, não paga os funcionários e os trata como bichos”, declarou uma internauta em um dos comentários que viralizaram.

Tabosa, que atualmente atua como empresário no setor de lazer e é dono do parque aquático Hope Bay Park, apresentou o projeto como uma alternativa imobiliária “com valores e princípios cristãos”. Porém, ao invés de apoio, recebeu uma enxurrada de críticas. Muitos usuários questionaram a moralidade do ex-parlamentar e apontaram contradições entre o discurso religioso e sua trajetória pública e empresarial.

Histórico

Ronaldo Tabosa é figura conhecida no cenário político manauara. Durante sua passagem pela Câmara Municipal, teve dois mandatos cassados. Em 2012, perdeu o cargo pela primeira vez devido a denúncias de má conduta. Anos depois, em 2019, voltou a ser cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) por infidelidade partidária.

Após os reveses na política, investiu na iniciativa privada, mas não se afastou das polêmicas.

Prisões e investigações

Em outubro de 2023, Tabosa foi preso durante a Operação Tesouro Oculto, da Polícia Federal, que apurou crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso.

De acordo com o delegado Pablo Michel, da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, o grupo liderado por Tabosa teria causado um prejuízo estimado de R$ 90 milhões aos cofres públicos, usando um esquema sofisticado de empresas de fachada, “laranjas” e “testas de ferro” para dificultar a atuação dos órgãos de fiscalização.

A investigação, iniciada em 2019, apontou que as empresas fraudulentas eram utilizadas para vender planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), sonegar impostos, fraudar credores e lavar dinheiro. Durante a operação, a Justiça determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens no valor de R$ 87 milhões para quitar dívidas com a Fazenda Nacional.



Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais