Ex-secretário de educação preso pelo GAECO terá possível apoio de Beto D’Ângelo nas eleiçoes em Manacapuru
Amazonas – Um enredo envolvendo corrupção e interesses políticos vem abalando Manacapuru, cidade do interior do Amazonas.
No centro desse tumulto está Raimundo Conde, ex-secretário de Educação, cujo nome figura como um possível responsável pelo esquema de desvio de recursos públicos destinados à área educacional.
Operação Compadrio
Tudo iniciou em 12 de março deste ano, quando o Ministério Público do Amazonas, em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru, deflagrou a segunda fase da operação “Compadrio”.
A operação tinha como alvo um intricado esquema criminoso responsável pelo desvio de verbas destinadas à educação no município.
As autoridades agiram com determinação, coordenando a entrada de agentes do GAECO na Secretaria Municipal de Educação de Manacapuru, liderada por Raimundo Conde, logo nas primeiras horas do dia.
Comemoração da Liberdade Provisória
Enquanto a investigação avançava, uma reviravolta surpreendente ocorreu. Raimundo Conde, recentemente libertado da prisão por meio de um pedido de liberdade provisória, foi flagrado em uma comemoração extravagante, comemorando sua liberdade com amigos, familiares e gestores da secretaria municipal de educação de Manacapuru.
Candidatura ao cargo de vereador
E as surpresas não pararam por aí. Informações que chegaram ao Portal e TV CM7 Brasil, indicam que Raimundo Conde estaria planejando voos mais altos na política em Manacapuru.
Rumores sugiram que ele estaria articulando uma campanha para concorrer a uma vaga no legislativo municipal com o apoio do prefeito Beto DÂngelo.
A situação se complica ainda mais com a revelação de que o atual secretário de Educação de Manacapuru, William Ferreira Saboia, é sobrinho de Raimundo Conde.
Essa relação familiar suscita questões de um possível favorecimento dentro da administração municipal.
Enquanto a cidade aguarda por mais desenvolvimentos, a presença contínua dos agentes do GAECO na Secretaria Municipal de Educação de Manacapuru alimenta especulações e incertezas sobre os desdobramentos da investigação.