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Escândalo: auditores revelam que houveram erros em mais de 270 mil urnas eletrônicas; veja vídeo

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Escândalo: auditores revelam que houveram erros em mais de 270 mil urnas eletrônicas; veja vídeo

Brasil – O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse nesta terça-feira (22) que o relatório sobre as urnas que o partido protocolou no Tribunal Superior Eleitoral apontam a vitória de Jair Bolsonaro com 51% dos votos, levando em consideração as urnas depois de 2020, que não apresentaram anomalias. Ele também cobrou uma resposta da Corte Eleitoral.

O documento também pede que os votos de 279 mil urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno das eleições deste ano sejam invalidados. Isso corresponde a 59,2% das máquinas utilizadas na votação.

Segundo o documento, uma auditoria independente realizada apedido do Partido Liberal constatou que urnas de modelos antigos apresentaram um número idêntico de LOG – arquivo que registra todas as atividades durante o funcionamento da urna – quando cada máquina deveria apresentar um número individualizado de identificação.

A ação diz que os modelos de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015 dasurnas apresentaram “problemas insanáveis de funcionamento, com destaque à gravíssima falha na individualização de cada arquivo LOG de urna e sua repercussão. nas etapas posteriores, tais como o Registro Digital do Voto (RDV) e a emissão do Boletim de Urna (BU), e, consequentemente, na ausência de certeza quanto à autenticidade do resultado da votação”.

“Esse relatório não expressa a opinião do Partido Liberal, mas é o resultado de estudos elaborados por especialistas graduados em uma das universidades mais respeitadas do mundo e que, no nosso entendimento, deve ser analisado pelos especialistas do TSE”, disse Valdemar, “de modo que seja assegurada e resguardada a integridade do processo eleitoral, com o único intuito de fortalecer a democracia para fortalecer o Brasil.”

“Não somos especialistas em segurança de dados, por isso fomos atrás de técnicos que fizessem esse trabalho para garantir a transparência do processo eleitoral. Até porque eu, Valdemar, fui eleito com urna eletrônica; e a bancada do PL foi eleito com urna eletrônica”, disse.

Carlos Rocha, engenheiro cujo instituto, o Voto Legal, foi contratado pelo PL para encontrar possíveis falhas nas urnas eletrônicas. O engenheiro que coordena o Instituto Voto Legal e que aponta inconsistências nas urnas eletrônicas nas eleições deste ano, diz que os aparelhos antigos utilizados no processo deste ano apontou problemas graves de comportamento. Dois deles colocariam, segundo o Voto Legal, a eleição em risco.

“É impossível associar aquela atividade com a urna que realizou. isso é um indício muito forte de que há um problema nos programas”, disse Rocha, aos jornalistas. “Esse problema pode ter diferentes causas, o relatório entra nesse detalhe. Outro ponto é essa ocorrência da violação do sigilo do ato de votar.”

Ele também disse que aparelhos antigos passaram a ter problemas físicos durante as eleições deste ano.

“As urnas travaram – foram desligadas no meio da votação e foram desligadas e ligadas para que voltassem a funcionar”, continuou. “Isso não seria problema se não houvesse o sigilo na hora de votar.”

O partido se valeu do parecer do Instituto Voto Legal para apresentar, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pedido de anulação de parte dos votos da eleição. A análise conclui que Bolsonaro pode ter vencido a eleição em segundo turno.


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