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Eleições na UFAM: Marcão nega estar ligado a movimentos de direita e Tanara sofre ataques da extrema esquerda; veja vídeo

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Eleições na UFAM: Marcão nega estar ligado a movimentos de direita e Tanara sofre ataques da extrema esquerda; veja vídeo

Brasil – A corrida pelo comando da Reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para o quadriênio 2025-2029 chegou a um momento de alta tensão. Com o segundo turno marcado para 14 de abril, as chapas 25, liderada por Marco Antônio de Freitas Mendonça, o Marcão, e 57, encabeçada por Tanara Lauschner, enfrentam uma polarização que transcende as propostas acadêmicas, mergulhando em acusações e desmentidos que agitam a comunidade universitária.

Marcão, da chapa “Por uma UFAM que humaniza, inclui e transforma”, tem sido alvo de associações com movimentos conservadores, especialmente após posar ao lado de Maria do Carmo Seffair, presidente do Partido Novo no Amazonas e figura influente na direita local. Em resposta, o candidato divulgou notas contundentes, negando qualquer vínculo com grupos político-partidários. “Minha trajetória é marcada pela defesa da educação pública, gratuita e laica. Tentativas de me rotular desviam o foco do que importa: o futuro da Ufam”, afirmou. Ele insiste que sua candidatura é pautada pela ética e autonomia universitária, mas a foto com Seffair continua alimentando especulações, intensificando o debate nas redes sociais.

Do outro lado, Tanara Lauschner, da chapa “Mudança!”, filiada ao PCdoB e conhecida por sua militância progressista, enfrenta uma situação inesperada. Sites alinhados à esquerda, que tradicionalmente poderiam apoiá-la, publicaram críticas à sua candidatura, apontando supostas irregularidades em contas reprovadas pelo TCE-AM. Aliados de Tanara reagiram com perplexidade, questionando o que chamam de “ataques orquestrados” e sugerindo que tais publicações podem estar alinhadas a interesses externos, incluindo os de Maria do Carmo Seffair. “É estranho ver setores que defendem pautas progressistas se voltarem contra uma candidata com histórico de luta pela educação pública”, declarou um apoiador.

A disputa, que registrou 12.924 votos no primeiro turno, com Marcão conquistando 33,27% e Tanara 33,22%, reflete um embate acirrado não só de propostas, mas também de narrativas. Enquanto Marcão busca se desvincular de rótulos ideológicos, Tanara tenta conter os danos de críticas vindas de um campo que, em teoria, seria seu aliado. A poucos dias da votação final, a comunidade acadêmica assiste a um embate que mistura projetos para a Ufam com uma polarização que ecoa além dos muros da universidade.





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