Eduardo Braga vira alvo de perseguição política e fake news propagadas pela tropa digital do Governo do AM; veja vídeo
Amazonas- A aprovação da Medida Provisória (MP) 1304, que atualiza as regras do setor elétrico brasileiro, colocou o senador Eduardo Braga (MDB-AM) no centro de uma campanha de ataques promovida por perfis e portais alinhados ao Governo do Amazonas. As críticas, baseadas em alegações falsas, acusam o parlamentar de provocar aumento na conta de energia e favorecer a J&F — grupo empresarial dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
Segundo Braga, a ofensiva tem motivação eleitoral e tenta desgastar sua imagem para favorecer o governador Wilson Lima (União Brasil), que planeja disputar uma vaga no Senado. “É uma perseguição política baseada em mentiras para confundir o povo”, afirmou.
O que diz a MP e por que as críticas são falsas
A narrativa construída por aliados do governo estadual afirma que a medida elevaria a tarifa de energia no Amazonas. No entanto, o texto aprovado determina justamente o contrário: congela a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — um dos principais fatores de encarecimento da conta de luz — e moderniza o sistema para evitar apagões.
Além disso, o suposto “benefício” à J&F não tem relação com o Amazonas. O dispositivo citado foi incluído após pedido do senador Esperidião Amin (PP-SC) para proteger municípios do Rio Grande do Sul que dependem de térmicas a carvão — nada ligado ao grupo empresarial mencionado nos ataques.
Confronto com donos de fazendas solares vira munição
Os ataques se intensificaram após um vídeo que mostra Braga respondendo a empresários do setor de energia solar que o abordaram na saída de uma reunião no Senado. Eles defendiam vantagens semelhantes às concedidas a pequenos consumidores e acusavam o senador de “acabar com empregos”.
Braga rebateu e chamou um dos manifestantes de “mentiroso” — gesto que apoiadores do governo amazonense tentaram distorcer como “agressão física”, o que não ocorreu.
A MP, na prática, manteve incentivos para residências e pequenas empresas que instalam placas solares, mas instituiu cobrança para grandes “fazendeiros solares” que produzem para revenda — setor que lucra com tarifas altas pagas pelos demais consumidores.
Medidas destacadas por Braga
Entre os pontos ressaltados pelo senador estão:
Congelamento da CDE, evitando aumentos na conta de energia;
Fim de impostos para compra de baterias de energia solar e eólica;
Abertura do mercado de energia a partir de 2028, permitindo ao consumidor escolher de quem comprar;
Regras para justiça tarifária, para que todos os modelos de geração contribuam de forma equilibrada;
Segurança energética, diminuindo riscos de apagões.
“A energia barata e estável é um direito. Caro é não ter luz em casa ou pagar por um sistema ineficiente”, destacou.
Técnica e trajetória no setor
Braga é engenheiro eletricista formado pela UFAM e ex-ministro de Minas e Energia. Sua experiência no tema foi determinante para assumir a relatoria e articular um acordo nacional elogiado por entidades e governos estaduais.
Disputa política no AM
A reação agressiva da chamada “tropa de choque” do governo Wilson Lima reforça o clima de antecipação eleitoral no estado. O governador busca construir narrativa para disputar o Senado em 2026 e tenta minar o principal adversário político no campo majoritário.
Braga enxerga motivação eleitoral clara:
“Estão tentando manipular a opinião pública com mentiras. Meu trabalho é proteger o consumidor, garantir energia mais barata e segura, e lutar pelo desenvolvimento do Amazonas.”
Histórico de entregas citado por Braga
O senador listou ações que considera fundamentais para o estado nos últimos anos, entre elas:
Defesa da Zona Franca na Reforma Tributária;
Articulação por avanços na BR-319;
Novo Minha Casa, Minha Vida com 5 mil unidades em Manaus;
Reestruturação da Guarda Municipal;
R$ 300 milhões destinados ao serviço social de Manaus.
“Esse sim é trabalho de verdade, que traz melhoria de vida para as famílias amazonenses”, concluiu.



