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É revelado escândalo de funcionários fantasmas e apadrinhamento envolvendo vereadora Betinha em Borba; veja os documentos

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É revelado escândalo de funcionários fantasmas e apadrinhamento envolvendo vereadora Betinha em Borba; veja os documentos

Amazonas – Um escândalo revoltante e vergonhoso veio à tona na cidade de Borba, interior do Amazonas, revelando o que há de mais sórdido e criminoso nos bastidores da política local.

A protagonista? A vereadora Elizabeth Maciel de Souza, a famosa Betinha, reeleita pela sétima vez consecutiva e atual líder do prefeito Toco Santana na Câmara Municipal de Borba.

Mas o que deveria ser uma carreira de serviço público virou símbolo de apadrinhamento, favorecimento e puro deboche com o dinheiro do povo.

Segundo documentos obtidos com exclusividade pelo portal e TV CM7 Brasil, Betinha montou um verdadeiro “cabide de empregos” dentro da Prefeitura de Borba — com parentes diretos recebendo salários sem trabalhar.

A lista de beneficiados com os cofres públicos parece mais a árvore genealógica da vereadora:

  • Jucy Carla Maciel Ribeiro – Sobrinha

  • Evandro Batista de Souza Neto – Neto

  • Yandra Eliza Lima de Souza – Neta

  • Ana Beatriz Souza de Oliveira – Esposa do neto

  • Jorge Junior Morta Moreira – Genro

  • Matheus Eliandro Maciel – Filho

De acordo com  informações, todos recebem como servidores da prefeitura, sem aparecer para trabalhar.

Uma denúncia grave de funcionários fantasmas, que configura crime de improbidade administrativa, desvio de recursos públicos e abuso de poder.

Mas o escândalo não para por aí — e o que vem a seguir é ainda mais cruel e vergonhoso.

Segundo denúncias também confirmadas com exclusividade pelo Portal e TV CM7 Brasil, os mesmos familiares da vereadora ocupam ilegalmente a Casa de Apoio da Prefeitura de Borba em Manaus, um espaço mantido com verba pública e criado exclusivamente para acolher pacientes pobres da cidade que fazem tratamento de saúde na capital.

A denúncia é clara e confirmada com imagens: os parentes de Betinha vivem no local como se fosse residência particular, com direito a quartos, refeições e estrutura paga com o dinheiro do contribuinte — enquanto doentes, idosos e crianças em situação de fragilidade são obrigados a dormir em hospitais ou se espremer em pensões de quinta categoria.

E a situação é ainda mais humilhante para quem realmente precisa da casa de apoio. Uma acompanhante de paciente, em condição de anonimato por medo de represálias, desabafou:

“Eu tenho me humilhado para receber uma ajuda de custo e não tenho tido retorno. Aí tenho que ficar na casa de conhecidos, porque a assistente social pergunta se temos parentes em Manaus. A gente é obrigado a passar por isso, enquanto a casa de apoio está ocupada pela família da vereadora. É revoltante, é desumano.”

Essa fala resume o sentimento de revolta e abandono de uma população já sofrida, que vê o pouco que tem ser tomado por quem deveria proteger e fiscalizar o uso correto do dinheiro público.

Não é a primeira vez que Betinha se envolve em episódios lamentáveis.

Em 2012, ela protagonizou uma briga de socos e agressões físicas contra a então vereadora Yolanda Andrade, em plena sessão da Câmara — mostrando que o desrespeito com o cargo e com a população não é novidade em sua trajetória política.

Enquanto os escândalos explodem, o prefeito Toco Santana silencia, e o Legislativo local finge não ver. Ninguém se pronuncia. Ninguém investiga. Ninguém pune.

A população de Borba, que sofre com falta de médicos, escolas precárias, ruas abandonadas e falta de estrutura básica, assiste estarrecida mais esse espetáculo nojento de impunidade, descaso e cinismo político.

E a pergunta que ecoa nas ruas, nos postos de saúde e nas filas do hospital é uma só:
“Até quando vamos assistir políticos transformando o serviço público em herança de família?”

A denúncia é grave. Os indícios são escancarados. E os crimes, se confirmados, precisam ser punidos com exoneração, devolução de recursos, inelegibilidade e prisão.

O Portal e Tv CM7 Brasil deixa o espaço para que os citados na reportagem possam se posicionar a respeito do caso

Veja documentos 



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