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Deputada Coronel Fernanda e senadora Leila do Vôlei batem boca e se encararam na CPI do INSS; veja vídeo

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Deputada Coronel Fernanda e senadora Leila do Vôlei batem boca e se encararam na CPI do INSS; veja vídeo

Mundo – A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, realizada nesta segunda-feira (1/9), foi marcada por um clima de tensão que culminou em bate-boca e troca de provocações entre a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Leila Barros (PDT-DF). O desentendimento ocorreu logo após a aprovação de um requerimento que pede a prisão preventiva de investigados na operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em abril deste ano.

O momento mais acalorado aconteceu quando Coronel Fernanda comemorou em voz alta: “Aprovamos, aprovamos”. A manifestação irritou Leila Barros, que retrucou afirmando que a base governista também havia apoiado a medida. O tom da discussão se elevou, ambas se levantaram de seus assentos e chegaram a se encarar frente a frente no plenário. Parlamentares precisaram intervir para evitar que a troca de palavras avançasse para algo mais grave.

Prisão preventiva de investigados

Apesar da confusão, a CPMI aprovou um dos pontos mais aguardados da pauta: o requerimento para prisão preventiva de pessoas citadas na operação Sem Desconto, que investiga fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas do INSS. O esquema teria funcionado por meio de descontos não autorizados diretamente nos benefícios pagos pela Previdência.

O pedido aprovado agora será encaminhado à Polícia Federal, mas só poderá ser executado com autorização da Justiça. A votação ocorreu durante o depoimento do advogado Eli Cohen, um dos primeiros a denunciar as irregularidades.

Protestos e impasse político

A forma como a votação foi conduzida também gerou protestos da base. Inicialmente, o relator da CPMI havia sugerido que o requerimento fosse apreciado apenas ao fim da fase de perguntas. No entanto, o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), interrompeu os questionamentos e antecipou a votação, o que irritou parte dos parlamentares.

Outro ponto de insatisfação foi a ausência do nome do ex-ministro da Previdência e ex-presidente do INSS, Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, que à época dos fatos ainda se identificava como José Carlos Oliveira. Para a base, a exclusão demonstra seletividade na apuração.

Com discussões acaloradas, acusações cruzadas e clima de rivalidade política, a CPMI do INSS segue como palco de embates intensos entre governo e oposição, em meio à investigação de um dos maiores escândalos recentes envolvendo a Previdência Social.





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