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Conselheiro do TCE-AM condena projeto de lixeira no Rio Tarumã-Açu

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Conselheiro do TCE-AM condena projeto de lixeira no Rio Tarumã-Açu

Amazonas – Nesta quarta-feira (23), o Conselheiro do TCE-AM, Josué Cláudio de Souza Neto, utilizou suas plataformas nas redes sociais para se posicionar de forma veemente contra os planos de implantação de um aterro sanitário em uma Área de Proteção Permanente (APP) na região da BR-174.

A questão tem adquirido destaque entre os políticos da capital amazonense, uma vez que a empreitada suscita preocupações substanciais sobre a possível contaminação do igarapé do Leão, um dos afluentes mais relevantes do Rio Tarumã.

Josué Neto ressaltou a grave natureza da situação, enfatizando a potencial ameaça à saúde ambiental.

Ele contextualizou a situação, afirmando que o atual centro de gerenciamento de resíduos já está envolvido na poluição de locais significativos, como a ponte da Bolívia e a cachoeira do Tarumã, bem como na contaminação de igarapés urbanos de importância crítica em Manaus.

Com base em uma decisão proferida pelo desembargador João de Jesus Abdala Simões, vinculado ao Tribunal de Justiça do Amazonas, a administração municipal de Manaus tem um prazo limitado de 45 dias, até dezembro de 2023, para transferir as operações do atual aterro sanitário, atualmente situado no KM 19 da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara), para um novo local.

Essa medida foi estabelecida para atender à demanda crescente de gestão dos resíduos sólidos gerados na cidade.

Josué Neto também abordou um aspecto crucial relacionado à retirada de flutuantes do igarapé do Tarumã-Açu, margem esquerda do Rio Negro.

Ele comparou essa polêmica à potencial poluição causada pelo aterro sanitário, enfatizando que, apesar dos debates em torno dos flutuantes, é a lixeira que representa uma ameaça ambiental muito mais substancial.

O Conselheiro do TCE-AM aproveitou a ocasião para condenar vigorosamente a remoção de árvores na paisagem urbana de Manaus, especialmente na Avenida Efigênio Sales.

Ele descreveu esse processo como um ato criminoso, não apenas contra o ambiente, mas também contra as futuras gerações que herdarão um planeta já sobrecarregado pelas consequências das mudanças climáticas.

Josué Neto, no papel de Conselheiro do TCE-AM, salientou a importância vital de ponderar os impactos ambientais de longo prazo antes de tomar decisões sobre a instalação de um aterro sanitário em uma área sensível.

Além disso, ele instigou a preservação das áreas verdes urbanas como um compromisso com a qualidade de vida das gerações futuras, especialmente em tempos em que a crise climática é uma realidade cada vez mais urgente.

Veja Reportagem

NOVO ATERRO SANITÁRIO PODE SINALIZAR O FIM DO TARUMÃ-AÇÚ EM MANAUS.


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