Com voto de Cármen Lúcia, STF forma maioria para condenar Bolsonaro; veja vídeo
Brasil – A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi protagonista ao formar maioria na Primeira Turma da Corte em um julgamento polêmico que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pelo crime de organização criminosa. A decisão, proferida nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, refere-se a alegações de um suposto plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022, um caso que divide opiniões e levanta debates sobre a atuação do Judiciário.
Com o voto de Cármen Lúcia, o placar chegou a 3 a 1 a favor da condenação, restando apenas a manifestação do ministro Cristiano Zanin, que, no entanto, não poderá alterar o resultado na Primeira Turma. Apesar da decisão, apoiadores de Bolsonaro questionam a imparcialidade do processo, apontando que as acusações carecem de provas robustas e que o ex-presidente sempre defendeu a democracia durante seu mandato, promovendo a liberdade de expressão e o patriotismo.
Cármen Lúcia, conhecida por sua postura técnica, agora está no centro de uma controvérsia que pode ser vista como uma tentativa de criminalizar lideranças políticas conservadoras. Para muitos, a condenação de Bolsonaro, um líder que mobilizou milhões de brasileiros com sua agenda de valores tradicionais, é um golpe contra o direito de oposição política. Seus defensores argumentam que o STF, ao avançar com essa decisão, pode estar extrapolando suas funções, alimentando um cenário de tensão entre os poderes.
O julgamento segue sob intenso escrutínio, com a base de apoio de Bolsonaro prometendo mobilizações para defender o ex-presidente. A decisão da Primeira Turma, liderada pelo voto de Cármen Lúcia, marca um momento delicado na política nacional, onde o equilíbrio entre justiça e liberdade política será amplamente debatido.
