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Bolsonaro recebe alta de hospital após exames indicarem gastrite e esofagite

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Bolsonaro recebe alta de hospital após exames indicarem gastrite e esofagite

Brasil – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi liberado do hospital DF Star, em Brasília, neste sábado (16), após cerca de cinco horas de exames médicos. Internado por volta das 9h, Bolsonaro deixou o local às 13h58, conforme informou o jornal O Globo. Os procedimentos médicos apontaram um quadro persistente de esofagite e gastrite, além de vestígios de infecções pulmonares recentes, possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. O boletim médico divulgado indica a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo para controlar as condições, assim como para hipertensão arterial e refluxo gastroesofágico.

Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi autorizado a deixar temporariamente a restrição para realizar os exames. Nos últimos dias, o ex-presidente apresentou crises de soluços e episódios de dispneia (falta de ar), sintomas que, segundo aliados, se intensificaram após a imposição da prisão domiciliar. Um dos médicos que acompanha Bolsonaro relatou que, na quarta-feira (13), ele teve dificuldades para completar frases devido à falta de ar. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, confirmou a piora do quadro de saúde do pai, o que motivou a solicitação de novos exames pelo corpo médico.

De acordo com o boletim, a endoscopia realizada revelou que a esofagite e a gastrite, embora persistentes, estão menos intensas, mas exigem acompanhamento medicamentoso. Os exames também detectaram sinais de infecções pulmonares recentes, que podem estar associadas a complicações de procedimentos médicos anteriores, como uma cirurgia abdominal realizada em abril deste ano.

Apesar dos desafios de saúde, relatos de aliados indicam uma melhora no humor de Bolsonaro. Nos últimos dias, ele recebeu visitas de parlamentares do PL, como os deputados Junio Amaral, Luciano Zucco e Marcelo Moraes, além do empresário Renato Araújo e da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem desempenhado um papel central como interlocutora do partido, especialmente diante da impossibilidade de contato direto entre Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e é alvo de investigações da Polícia Federal.

A situação de saúde de Bolsonaro ocorre em um momento de tensão política. O ex-presidente está sob prisão domiciliar devido ao descumprimento reiterado de medidas cautelares impostas pelo STF, incluindo a proibição de uso de redes sociais. Na próxima semana, ele deve receber visitas de líderes do PL, como o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, o vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes, e o senador Rogério Marinho, autorizadas por Moraes.

A saúde de Bolsonaro tem sido motivo de preocupação para seus apoiadores, enquanto o cenário político segue aquecido com discussões sobre investigações e possíveis desdobramentos judiciais. A equipe médica continuará monitorando o ex-presidente, que deve seguir com o tratamento para controlar os sintomas e evitar complicações futuras.



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