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Blindagem a Wilson Lima e ostentação com a máquina pública custam caro: Roberto Cidade derrete em intenções de voto, diz Ipen/G6

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Blindagem a Wilson Lima e ostentação com a máquina pública custam caro: Roberto Cidade derrete em intenções de voto, diz Ipen/G6

Amazonas – A pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto de Pesquisa do Norte Ltda. (IPEN) em Novembro de 2025 expôs um cenário de colapso de popularidade para o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), Roberto Cidade. Os dados revelam que a estratégia de blindagem ao Governo Wilson Lima e a percepção de uso ostensivo da máquina pública estão cobrando um preço altíssimo no eleitorado, com seu nome sofrendo uma drástica “desidratação”.

Cidade fica atrás de Brancos/Nulos

Na disputa por uma vaga de Deputado Federal Estimulada, Roberto Cidade registra apenas 6,70% das intenções. Este percentual não só o coloca em posição de desvantagem frente a nomes como Sargento Salazar (20%) e Amom Mandel (13,10%), mas, o que é mais grave, mesmo com a máquina pública do legislativo e apoio do executivo, ele é superado pelo percentual de votos brancos e nulos (6,80%).

O fato de o líder da ALEAM ser preterido pela opção do voto de protesto — brancos e nulo — é o reflexo mais nítido da insatisfação popular com a postura da Casa Legislativa. O eleitorado, diante da inação da Assembleia em fiscalizar o Executivo, sinaliza que está buscando alternativas fora do eixo governista estabelecido.

O Custo da Inércia: Irrelevância para Deputado Estadual

A situação se torna ainda mais dramática na intenção de voto para Deputado Estadual Espontânea. Mesmo com a visibilidade inerente ao cargo de presidente e o amplo uso da estrutura pública a seu favor (a “máquina”), Roberto Cidade aparece apenas na 11ª posição, com um índice ínfimo de 0,33% das menções.

Esse desempenho marginal — onde o eleitor cita o primeiro nome que lhe vem à mente — demonstra que a liderança de Cidade na ALEAM não se traduz em apoio popular. Sua posição na Casa falhou em gerar relevância eleitoral, indicando que a população não associa seu nome à defesa dos interesses do Amazonas.

O Motor da Queda: Abandono da Fiscalização e Ostentação

A principal causa dessa queda vertiginosa é a percepção de que a ALEAM, sob o comando de Cidade, tem priorizado interesses particulares e familiares em detrimento do interesse público. O povo, conforme noticiado, “não perdoa” e cobra o preço nas pesquisas. As razões para o desgaste se concentram em denúncias que indicam o uso do poder político para enriquecimento familiar e ostentação, além do desdém com que o presidente tratou as críticas, criando uma profunda desconexão com a realidade do eleitorado amazonense:

1. Negócios Milionários com o Governo

O elo mais evidente entre a blindagem política e o benefício financeiro está nos contratos com o Executivo. Empresas ligadas à família de Roberto Cidade já faturaram centenas de milhões de reais em contratos com o Governo Wilson Lima.

2. Nepotismo e Uso da Máquina Pública

A estrutura da ALEAM, paga pelo cidadão, tem sido alvo de suspeitas de uso para empregar e promover a família do presidente.

  • O “Escândalo da ‘Carne de Ouro’ na Grécia” não apenas chocou pela ostentação, mas também revelou que familiares de Roberto Cidade estão empregados e ganhando altos salários na ALEAM, sugerindo nepotismo e o uso da estrutura legislativa para beneficiar o núcleo familiar.

  • Outra denúncia aponta o desvio de finalidade do recurso público, com Roberto Cidade transformando emenda parlamentar em vitrine eleitoral para o seu pai, visando capital político para as próximas eleições e não o bem-estar da comunidade.

3. Ostentação e desdém

O episódio de férias de luxo na Grécia, com direito a carne folheada a ouro em um restaurante onde o jantar pode custar milhares de reais, escancarou a desconexão entre a elite política e a realidade dos amazonenses, que enfrentam o caos nos serviços públicos e têm a Saúde como principal preocupação.

O contraste entre o luxo exibido em redes sociais e a crise no estado é visto como a falta de sensibilidade de um agente público. O que agravou a situação foi a reação do presidente: Roberto Cidade fez pouco caso do escândalo da carne de ouro e, em entrevista, confirmou que, apesar das críticas, seu próximo objetivo é ser Deputado Federal. Esse desdém com o escândalo e com a opinião pública reforça a imagem de que o presidente não se importa com a indignação popular, gerando maior rejeição.

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