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Ato contra a anistia: esquerda passa vergonha ao mobilizar menos de 7 mil pessoas em São Paulo

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Ato contra a anistia: esquerda passa vergonha ao mobilizar menos de 7 mil pessoas em São Paulo

Brasil – A manifestação organizada pela esquerda neste domingo (30), na Avenida Paulista, em São Paulo, virou um símbolo de fiasco. Segundo estimativas de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), o ato liderado pelos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Guilherme Boulos (PSOL-SP) reuniu apenas 6,5 mil pessoas — um número que não apenas decepciona, mas também fica muito abaixo do que o ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiu mobilizar em sua manifestação a favor da anistia, na praia de Copacabana.

O contraste é gritante: enquanto Bolsonaro, mesmo com uma pauta restrita, levou um público três vezes maior, a esquerda não conseguiu emplacar sua narrativa contrária à anistia. Somando os dois atos — o da direita e o da esquerda —, o total chega a 24 mil manifestantes. Para efeito de comparação, esse número é inferior à média de público do Flamengo no Campeonato Brasileiro de 2024 (29 mil torcedores), do Corinthians (27 mil) e até do Fortaleza (26 mil). A conclusão é inescapável: a anistia, seja a favor ou contra, não é uma pauta que empolga as ruas.

O fiasco não passou despercebido pelos líderes do Congresso. Tanto o presidente da Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB), quanto o do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já haviam alertado que o tema não ressoava com a população. A previsão se confirmou nos números pífios das duas manifestações. “As duas manifestações mostram indiferença do brasileiro ao tema. É bom para a esquerda que a extrema direita fique nessa pauta única, para benefício de Bolsonaro. Nossa briga tem que ser a anistia para quem ganha até R$ 5 mil. Anistia do Leão”, declarou o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), vice-líder do governo, referindo-se ao projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda.

Aliados do governo já esperavam o fracasso. Nos bastidores, especulava-se que, caso Boulos conseguisse um público maior que o de Bolsonaro, poderia se credenciar ao cargo de ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, hoje ocupado por Márcio Costa Macedo. O histórico de Macedo, aliás, não inspira confiança: em 1º de maio de 2024, ele organizou um evento pelo Dia do Trabalhador que também foi um desastre de público, irritando até o presidente Lula, que atribuiu o vexame à má organização.


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