Any Margareth tem conta bancária bloqueada judicialmente após propagar fake news contra Cileide Moussallem e o CM7
Manaus – A “boladona” Any Margareth, conhecida pelos seus ataques nas redes sociais por meio do blog Radar Amazônico, teve R$ 25.410,00 bloqueados judicialmente após ser condenada por propagar fake news contra Cileide Moussallem e o Portal CM7 Brasil. A decisão, expedida pela 8ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus, determinou o bloqueio para garantir o pagamento de uma multa aplicada pelo descumprimento de ordem judicial.
A medida encerra um longo impasse que começou quando o blog de Any Margareth publicou conteúdos ofensivos e difamatórios contra Cileide e o CM7. Após não cumprir uma decisão que determinava a retirada das postagens, a Justiça reconheceu a violação e aplicou a penalidade.
Cileide venceu — e venceu bonito
No processo, Cileide Moussallem apresentou os cálculos atualizados da multa, seguindo rigorosamente o que determina o Código de Processo Civil (CPC). A penalidade inicial de R$ 21 mil foi acrescida de 10% de multa e 10% de honorários advocatícios, totalizando R$ 25.410,00, valor bloqueado na conta da empresa A.M.S. Affonso (Radar Amazônico).
A Justiça reconheceu o descumprimento da liminar que ordenava a retirada de vídeos e publicações ofensivas, determinando a execução e o bloqueio do valor devido.
O show de vitimismo
Assim que o bloqueio foi efetivado, Any Margareth apresentou defesa alegando que a conta atingida seria essencial para o funcionamento da empresa, utilizada para pagamento de salários, vales e despesas operacionais. O discurso, no entanto, não convenceu o Judiciário. Os autos mostram que o bloqueio foi considerado legítimo, proporcional e amparado pela lei.
A tentativa de transformar o episódio em drama financeiro não surtiu efeito. A Justiça entendeu que o valor bloqueado corresponde exatamente à multa aplicada e que não há irregularidade no procedimento.
Sem espaço para desculpas
Neste ponto do processo, a defesa de Any Margareth já não discute mais o mérito da condenação nem tenta provar boa-fé. A tese é uma só: tentar desbloquear o dinheiro. Mas, conforme os autos, a situação é clara e definitiva.
A multa existe, foi confirmada, é exigível, não foi paga e o bloqueio é plenamente legal. Mesmo com um agravo de instrumento interposto pela defesa, a decisão permanece válida, e o processo segue em execução.
O tombo jurídico
A ironia é evidente: quem sempre atacou os outros, posando de virtuosa, e usou o microfone para apontar o dedo agora tenta usar o argumento de “conta operacional” como escudo. Quem transformava a vida alheia em manchete agora é quem ocupa as páginas de um processo judicial.
Enquanto Any Margareth tenta reverter o bloqueio, Cileide Moussallem segue firme, respaldada pela lei e por um processo sólido, em que venceu com base em provas, argumentos jurídicos e respeito às decisões judiciais.
No fim, a história deixa uma lição clara: quem cria ondas para derrubar os outros acaba engolido pela própria maré.




