Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Any Margareth alega perigo de falência do Radar Amazônico após Justiça bloquear suas contas por fake

Compartilhe
Any Margareth alega perigo de falência do Radar Amazônico após Justiça bloquear suas contas por fake

Manaus – Depois de anos encenando o papel de voz destemida da internet, Any Margareth, conhecida nos bastidores como “Boladona”, agora tenta emplacar um novo roteiro: o da vítima. O tom mudou radicalmente depois que a Justiça do Amazonas determinou o bloqueio de R$ 25.410,00 das contas da sua empresa, Radar Amazônico, em cumprimento de uma decisão judicial que reconheceu a divulgação de fake news contra Cileide Moussallem e o Portal CM7 Brasil.

O episódio, que antes era tratado com ironia e deboche por Any, virou drama nos autos do processo. Em petição apresentada à 8ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus, a defesa da influenciadora implora pelo desbloqueio dos valores, alegando que o dinheiro é indispensável para a sobrevivência da empresa.

Da arrogância à vitimização

Na hora de atacar os outros, espalhar narrativas fantasiosas e propagar fake news, Any Margareth não demonstrou preocupação com as consequências — nem com os próprios funcionários que agora usa como escudo emocional. Mas, diante da execução judicial, o discurso mudou.

Nos documentos obtidos pela reportagem, a defesa afirma que a conta bloqueada seria “o coração financeiro” do Radar Amazônico, usada para pagar salários, vales-alimentação, transporte e despesas operacionais. Alega ainda que a penhora compromete o funcionamento da empresa e ameaça o sustento de seus colaboradores.

De acordo com os advogados, os valores “possuem natureza alimentar” e deveriam ser considerados impenhoráveis, citando inclusive o artigo 833 do Código de Processo Civil, que protege verbas salariais e recursos essenciais à atividade empresarial.

Ou seja, quem um dia viveu de expor e atacar, agora tenta comover a Justiça com o argumento de que “a empresa vai afundar” se não conseguir acesso ao dinheiro bloqueado.

A vitimização como estratégia

O discurso de fragilidade aparece de forma insistente na defesa, que descreve o bloqueio como uma medida “catastrófica” e alega que, sem o valor, seria impossível manter o funcionamento do portal e pagar os funcionários.

No entanto, o processo é claro: o bloqueio foi consequência direta do descumprimento de uma ordem judicial, que determinava a retirada imediata de publicações ofensivas contra Cileide Moussallem e o CM7 Brasil.

A multa de R$ 25.410,00 representa exatamente o valor devido — nada além do que a Justiça determinou.

Justiça não se comoveu

Mesmo com o tom melodramático, o juízo entendeu que o bloqueio foi regular, proporcional e necessário. A tentativa de reverter a decisão com base em apelos financeiros não sensibilizou a Justiça, que já havia reconhecido o descumprimento da liminar.

A defesa ainda interpôs um agravo de instrumento ao Tribunal de Justiça do Amazonas, mas o recurso não suspende a execução — e o dinheiro continua bloqueado.



Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais