ANJD emite nota em defesa da Rede Boas Novas e apoio ao pastor Jonatas Câmara
Manaus – A Associação Nacional de Jornalismo Digital (ANJD) divulgou, nesta quarta-feira (5), uma nota pública em solidariedade à Rede Boas Novas e ao seu presidente, pastor Jonatas Câmara, após menções feitas ao líder religioso durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, realizada no dia 4 de novembro, em Brasília.
A entidade criticou o fato de o nome de Jonatas Câmara e da Fundação Boas Novas ter sido citado pelo relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), durante o depoimento do presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln. Segundo a ANJD, a referência foi feita de maneira “indireta e sem contextualização técnica ou jurídica”, o que teria gerado interpretações equivocadas sobre um repasse de R$ 11 mil realizado pela entidade pesqueira à emissora.
De acordo com a nota, documentos contábeis e registros públicos comprovam que o valor foi destinado integralmente à divulgação institucional de um projeto educacional voltado à promoção do manejo sustentável da pesca. A contratação, afirma a associação, seguiu rigorosamente as normas da Lei nº 12.232/2010, com contrato formal e emissão de nota fiscal.
A ANJD ressaltou ainda que o montante repassado é “infinitamente inferior ao valor de mercado” para inserções em uma rede com o alcance da Boas Novas, o que reforça a inexistência de qualquer tipo de vantagem indevida, superfaturamento ou desvio de finalidade.
A entidade também destacou a reputação e a trajetória da emissora, afirmando que a Rede Boas Novas e seu presidente possuem “história de integridade, transparência e compromisso com a verdade”, nunca tendo sido alvo de denúncias de corrupção ou irregularidades administrativas.
Na manifestação, a associação classificou a menção feita na CPMI como precipitada e sem base probatória, lembrando que a simples citação de nomes em depoimentos investigativos não constitui prova ou indício de culpa — entendimento respaldado por precedentes do STF e do STJ.
“A liberdade de imprensa e o combate à corrupção são valores inegociáveis. Mas é igualmente inegociável o respeito à verdade, à honra e à reputação de homens e instituições que dedicam suas vidas ao serviço público, social e espiritual”, reforçou a ANJD.
A nota conclui defendendo que os responsáveis por desvios de recursos previdenciários sejam devidamente responsabilizados, mas que pessoas e instituições inocentes sejam preservadas de julgamentos precipitados e injustos.
A declaração é assinada pelo jornalista Marcelo Generoso, presidente da ANJD, e reforça o compromisso da entidade com a verdade, a fé e a ética na comunicação.



