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“Alguém quer ver Jair Bolsonaro morto”, diz Nikolas Ferreira; veja vídeo

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“Alguém quer ver Jair Bolsonaro morto”, diz Nikolas Ferreira; veja vídeo

Brasil – O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a elevar o tom contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em vídeo publicado nesta sexta-feira (21/11), após visitar o ex-presidente em Brasília, o parlamentar afirmou que “alguém quer ver Bolsonaro morto” e que o ex-chefe do Executivo estaria correndo risco caso seja levado ao sistema prisional comum.

“Talvez algo que vou falar aqui possa ser pesado, mas é verdade: alguém quer ver o Bolsonaro morto. Essa é a realidade”, disse Nikolas, ressaltando que não revelaria nomes porque “poderia ser preso”. Segundo ele, Bolsonaro teria “dificuldade de permanecer vivo” caso fosse encaminhado ao Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Questionado diretamente se se referia a um ministro ao sugerir que havia quem desejasse a morte do ex-presidente, Nikolas não hesitou:

“Quem que mandou ele estar preso dessa forma? Quem conduziu uma eleição completamente falsa? De quem foi a ordem de colocar Bolsonaro na cadeia? Alexandre de Moraes”, afirmou, responsabilizando o ministro do STF.

O parlamentar também acusou Moraes de agir com motivação política. “Falar que não tem interesse partidário e político em um juiz como Alexandre de Moraes com relação à prisão de Bolsonaro é ignorar a realidade”, declarou.

Condenação e situação de Bolsonaro

Jair Bolsonaro foi condenado em 11 de setembro de 2025 a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por liderar a tentativa de golpe de Estado em 2022. Desde então, cumpre prisão domiciliar, enquanto discute recursos com a Corte.

Caso seja levado ao regime fechado, o destino mais provável é o Complexo Penitenciário da Papuda. Um relatório divulgado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado em 18 de novembro acendeu o alerta entre aliados do ex-presidente. O documento cita superlotação, alimentação inadequada e a ausência de médicos em tempo integral no presídio — fatores que, segundo os senadores, inviabilizam o cumprimento adequado da pena.

O relatório recomenda que Bolsonaro permaneça em prisão domiciliar “por falta de condições mínimas de atendimento”, especialmente diante da necessidade de acompanhamento médico frequente.

Recursos ao STF

A defesa de Bolsonaro tem até a noite de domingo (23/11) para apresentar recursos contra a condenação. Conforme apurado pelo Poder360, os advogados devem protocolar embargos de declaração, recurso que pede esclarecimentos sobre pontos considerados obscuros ou contraditórios no acórdão — sem reabrir o mérito da decisão. A expectativa, porém, é de rejeição.

Existe também a possibilidade de apresentar embargos infringentes, utilizados quando há divergência entre votos de ministros. Nesse caso, o recurso dificilmente deve prosperar: pela jurisprudência do STF, só é aceito quando há ao menos dois votos divergentes, e o julgamento de Bolsonaro teve apenas um — o do ministro Luiz Fux.

Enquanto aguarda o desfecho jurídico, Bolsonaro segue em prisão domiciliar, e seus aliados, como Nikolas Ferreira, intensificam a pressão política, reforçando o discurso de perseguição e risco à integridade física do ex-presidente.



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