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Alessandro Bronze já foi dono de jatinho citado em operação da PF contra Antônio Rueda, diz site

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Alessandro Bronze já foi dono de jatinho citado em operação da PF contra Antônio Rueda, diz site

Amazonas – Um jato executivo avaliado em R$ 23,9 milhões, hoje alvo de investigação da Polícia Federal (PF), teria sido registrado em nome do empresário Alessandro Bronze Toniza, de Manaus, segundo revelou reportagem do site Metrópoles. A aeronave, um Cessna Citation XL-560 de matrícula PR-LPG, é apontada como uma das que teriam ligação com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda.

De acordo com o site, documentos mostrariam que, no fim de 2022, Rueda pediu três pagamentos de R$ 200 mil cada – totalizando R$ 600 mil – para custear voos no jato. Os valores foram pagos pela Excelsior Seguros, empresa do deputado Luciano Bivar (União-PE), à Rico Táxi Aéreo, responsável pela operação da aeronave no período.

Os repasses aconteceram entre agosto e outubro de 2022, durante as eleições, e são a primeira ligação documental entre Rueda e o avião investigado.

Rueda e Bronze

Segundo relatos de cinco pessoas ouvidas pela reportagem do Metrópoles, Rueda afirmava que o jato era de sua propriedade em sociedade com Alessandro Bronze. O empresário, entretanto, nega a relação. “Comprei em um processo judicial, no qual a aeronave estava bloqueada, e depois vendi. Nunca fui sócio dele”, afirmou.

Bronze, que se aproximou de Rueda em 2021, teve papel político relevante no Amazonas ao articular o apoio do União Brasil à reeleição do governador Wilson Lima, após o partido abandonar a candidatura do ex-governador Amazonino Mendes.

Linha do tempo da aeronave

De acordo com registros da ANAC, o jato PR-LPG foi registrado na empresa de Bronze (DCBR Participações Ltda.) e no nome do empresário Francisco Willame Santiago, dono de farmácias no Ceará. Até março de 2023, era operado pela Rico Táxi Aéreo, em contrato de R$ 60 mil mensais.

Naquele mês, a aeronave foi vendida para a Magic Aviation, presidida pelo contador Bruno Ferreira Vicente de Queiroz, já citado em outras investigações sobre jatos ligados a Rueda.

PF na cola

O caso integra a Operação Tank, que apura a infiltração da facção criminosa PCC no setor de combustíveis e possíveis conexões com aquisição e uso de aeronaves.

Em depoimento, o ex-piloto Mauro Caputti Mattosinho disse que seu ex-chefe relatava que Rueda liderava um grupo com “muito dinheiro e necessidade de gastar” em aviões executivos.

Respostas

A Rico Táxi Aéreo alegou confidencialidade e não comentou os pagamentos. Bronze reforçou que não manteve sociedade com Rueda em aeronaves. O presidente do União Brasil, por sua vez, não se manifestou.

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