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Alessandra Campelo tenta ‘lacrar’ em cima de Plínio Valério mas fica calada diante do escândalo de violência doméstica envolvendo deputado

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Amazonas – A deputada estadual Alessandra Campelo deu o pontapé inicial na tentativa de assassinar a reputação do senador Plínio Valério. Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira (18), Alessandra criticou um trocadilho que o senador, que luta pelo asfaltamento da BR-319 em prol dos amazonenses, fez ao citar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A declaração da deputada foi considerada uma “tentativa de lacração” e um exemplo de “sororidade seletiva”.

Alessandra, que é Procuradora da Mulher da Aleam, foi cobrada por internautas por não ter usado a tribuna da Casa Legislativa, nem suas redes sociais, para condenar as atitudes agressivas de Roberto Cidade contra a ex-esposa, Lilian Barbosa Vieira.

A ex de Roberto Cidade o denunciou por violência psicológica, ameaça e injúria em 17 de outubro de 2024. O Portal e TV CM7 Brasil teve acesso, com exclusividade, à investigação feita pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) após a vítima Lilian Barbosa prestar queixa contra o deputado.

Lilian revelou à polícia que, no Dia dos Pais de 2015, sofreu a primeira agressão nas mãos de Roberto Cidade. Ela contou que foi empurrada contra a parede e enforcada pelo deputado e que, para se defender, teve que arranhar o rosto dele para que ele a soltasse.

Ao ser questionado sobre esse episódio durante o interrogatório, Cidade afirmou que as alegações da vítima eram inverídicas.

A vítima também relatou que era constantemente humilhada por Cidade, que fazia questão de diminuí-la com palavras depreciativas, como: “Puta, fodida. Que não era nada, que não prestava pra nada. Que ela a tirou da beira do esgoto. Que ela não servia nem para foder e que uma puta da rua fodia melhor que ela”. No interrogatório, Cidade apenas disse que, como todo casal, houve desentendimentos, mas que não se recordava de usar esses termos durante as brigas.

Além desses xingamentos, a vítima informou à polícia que também era chamada de “puta, fodida, escrota e gorda”. Diante das provas que Lilian apresentou, Cidade foi indiciado pelos crimes de violência psicológica contra a mulher, ameaça e injúria.

Mesmo com o histórico problemático do deputado, Alessandra Campelo, a “defensora da mulher” que trabalha com seletividade, ficou calada e nem sequer cogitou usar sua voz e visibilidade para apoiar Lilian. Muito pelo contrário. As denúncias da vítima vieram à tona no ano passado, durante o período eleitoral, momento em que Campelo estava apoiando Cidade na disputa pela Prefeitura de Manaus.

Logo, o silêncio ensurdecedor e a hipocrisia de Alessandra são justificáveis. Afinal, ela é do mesmo grupo político de Roberto Cidade e, por esse motivo, anula qualquer ideologia feminista e toda empatia com outras mulheres. Somente quando lhe convém, ela surfa na onda dessa causa, de “defensora do sexo feminino”.

Vale ressaltar que portais de notícias pagos com dinheiro público pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) reproduziram o discurso de Alessandra, a fim de manchar a imagem do senador Plínio. Seria essa a primeira jogada focando nas eleições para o Senado? Os deputados vão se unir para derrubar Plínio e eleger um dos seus? Ficam os questionamentos.





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