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Vizinhos filmaram outra briga do borracheiro esfaqueado onde ele dá tapão no rosto de uma mulher; veja vídeo

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Vizinhos filmaram outra briga do borracheiro esfaqueado onde ele dá tapão no rosto de uma mulher; veja vídeo

Manaus – Novos vídeos estão vindo à tona no caso da morte do borracheiro Sidney da Silva Pereira, de 31 anos, esfaqueado na manhã de Natal na avenida Camapuã, bairro Cidade Nova 2, zona norte de Manaus. Enquanto a família do suspeito, Diogo Marcel Dill, conhecido como “Gauchinho” e dono da Churrascaria O Costelão, divulga imagens para defender a tese de legítima defesa, vizinhos e conhecidos de Sidney têm compartilhado gravações antigas e recentes para contestar a narrativa de que a vítima era pacífica.

Um vídeo que apareceu agora, filmado por vizinhos durante as comemorações do Natal de 2024 (ano passado), mostra Sidney envolvido em uma briga caótica em frente à sua borracharia, chamada “SD Borracharia”. As imagens captam uma confusão generalizada à luz do dia, em uma área urbana movimentada.

Em meio ao tumulto, Sidney – identificado em outras imagens pelo uso de camisa vermelha – aparece discutindo acaloradamente com outro homem sem camisa, que cai no chão. Em um momento específico, o borracheiro desfere um forte tapa no rosto de uma mulher que tentava se aproximar para apartar a briga.

A cena reforça alegações de vizinhos e familiares de ‘Gauchinho’ de que Sidney estaria “transtornado” e “agressivo”, possivelmente sob efeito de álcool após uma noite de festas natalinas, e que ele teria partido para cima de pessoas.

Esse material surge como resposta direta ao vídeo divulgado pela família de Diogo, gravado pelo próprio suspeito minutos antes do confronto fatal na manhã do dia 25 de dezembro de 2025. Naquelas imagens, Sidney aparece envolvido em uma confusão dentro da borracharia, o que, segundo os parentes de Gauchinho, motivou a vítima a atravessar a rua para “tomar satisfação” com o dono da churrascaria. Eles negam veementemente que o crime tenha sido motivado por intolerância religiosa ou pelo volume de um louvor gospel, afirmando que o contexto era de “bebedeira e brigas familiares”.

Do outro lado, a família de Sidney mantém que a reação de Diogo foi desproporcional, resultando em pelo menos quatro facadas que levaram à morte da vítima no Hospital Platão Araújo, no final da tarde do dia 25. “Ele só estava trabalhando e ouvindo música”, defende a mãe de Sidney em entrevistas anteriores.

A Polícia Civil investiga o homicídio, coletando depoimentos, imagens e perícias para determinar se houve legítima defesa, excesso ou motivo fútil. Diogo Marcel Dill permanece foragido, e a delegacia reforça o pedido de informações anônimas pelo disque-denúncia 181.

Os vídeos circulando nas redes sociais polarizam opiniões na comunidade local, com debates acalorados sobre quem realmente iniciou a agressão fatal. A investigação segue em andamento, e novos materiais podem surgir para esclarecer essa tragédia que chocou Manaus no Natal.



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