Urgente: síndico agride moradora dentro do Condomínio Forest Hill, em Manaus; veja vídeo
Manaus – O Condomínio de luxo Forest Hill, localizado próximo da avenida Torquato Tapajós, voltou a ser cenário de confusão na noite desta quinta-feira (16/10). O síndico do local, tenente Antônio Ferreira de Oliveira Júnior, oficial do Corpo de Bombeiros do Amazonas, agrediu fisicamente uma moradora após uma discussão acalorada. O caso foi registrado em vídeo por testemunhas e revoltou os condôminos. Veja vídeo:
De acordo com relatos, a confusão começou quando alguns moradores questionaram o síndico sobre uma obra que estava sendo realizada fora do horário permitido pelo regimento interno do condomínio — por volta das 18h20. Ao ser cobrado, o tenente teria reagido com ironias e deboche, o que acirrou os ânimos.
A moradora Gisele Martins tentou intervir, apoiada pelo marido, pedindo respeito às regras e mais diálogo. Nesse momento, segundo testemunhas, o síndico partiu para cima dela e a agrediu fisicamente, mesmo estando fardado, fora do horário de serviço.
A vítima registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) e formalizou a denúncia. Moradores afirmam que o episódio não é um caso isolado e que o síndico já esteve envolvido em outras polêmicas, incluindo declarações ofensivas contra moradores da zona leste, que circularam nas redes sociais meses atrás.
O uso da farda durante a agressão também levantou questionamentos sobre a postura do servidor público e a possível infração disciplinar. A comunidade cobra uma resposta rápida tanto do Corpo de Bombeiros quanto das autoridades policiais e da administração condominial.
“Estamos cansados de viver com medo. Queremos um síndico que represente os moradores, não que os intimide”, desabafou uma condômina que presenciou o episódio e preferiu não se identificar.
Enquanto o caso é investigado, o clima no Forest Hill é de revolta e apreensão. Moradores exigem providências imediatas, transparência nas apurações e garantias de segurança dentro do próprio condomínio — um espaço que deveria ser sinônimo de tranquilidade, mas que, mais uma vez, virou palco de violência.