Suspeitos de matar professor estrangulado no Centro de Manaus são presos; veja vídeo
Manaus – Os principais suspeitos de assassinar o professor universitário Manoel Guedes Neto, de 42 anos, é Adenilson Medeiros, de 18 anos, e um homem identificado como ‘Loiro’. Eles foram presos na noite desta segunda-feira (21), após a polícia apontar contradições nas declarações sobre o crime, o que pode indicar envolvimento no estrangulamento até a morte do professor.
Manoel foi vítima de estrangulamento, espancamento e mordidas no rosto, e encontrado morto na avenida Lourenço da Silva Braga, bairro Educandos, zona Sul da capital amazonense.
Após os procedimentos cabíveis na delegacia, ambos os suspeitos devem ficar à disposição da Justiça.
O crime
O assassinato brutal do psicólogo e professor universitário Manoel Guedes Brandão Neto, de 42 anos, chocou familiares, amigos e alunos em Manaus. Conhecido como “Neto”, ele era descrito como uma pessoa alegre, estudiosa e de bom coração.
Formado em Psicologia e professor universitário, Neto também cursava Farmácia e administrava a página “Nação Amazonas” no Instagram, que reunia 193 mil seguidores. Na conta, ele compartilhava dicas sobre pontos turísticos, história, literatura, cultura e gastronomia do Amazonas.
Morador do Centro, ele vivia a poucos metros de onde foi encontrado morto na manhã de segunda-feira (21), em uma área de mata na avenida Lourenço da Silva Braga, nas proximidades da antiga penitenciária Raimundo Vidal Pessoa. Segundo informações preliminares, Neto havia saído de uma festa de aniversário de familiares na madrugada de domingo (20), por volta das 5h, mas não voltou para casa.
Câmeras de segurança registraram sua última aparição com vida: ele caminha em frente a uma lanchonete por volta das 6h15 e, em seguida, começa a correr, como se tivesse percebido algum perigo.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga o caso. Familiares de Neto acreditam que ele possa ter sido vítima de um crime motivado por homofobia. “Netinho nunca fez mal pra ninguém. O que fizeram com ele foi uma maldade sem tamanho”, desabafou uma vizinha.
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