Sobe para cinco o número de traficantes amazonenses mortos em megaoperação no RJ; veja vídeos
Brasil – Subiu para cinco o número de traficantes amazonenses mortos durante a megaoperação policial no Rio de Janeiro, considerada a mais sangrenta da história recente do país. Os confrontos ocorreram nas comunidades da e do Alemão, entre forças de segurança e integrantes de facções criminosas.
O CM7 Brasil já havia confirmado com exclusividade as mortes dos traficantes de Manaus “Neném” e “Suíça”, membros do Comando Vermelho, durante a megaoperação. Cleideson Silva da Cunha, o “Neném”, possuía uma ficha criminal extensa em Manaus. Ele estava foragido da Justiça após envolvimento em um roubo qualificado a uma casa lotérica, localizada em um shopping center da zona oeste da capital amazonense em 2023.
Já o “Suíça” ou “Gringo”, assim como “Neném”, possuía forte ligação com o Comando Vermelho (CV) no estado do Amazonas. Segundo os amigos nas redes sociais, ele foi morto apenas um dia depois de seu aniversário.
Agora, mais três amazonenses, Dimas, Macaco e Ale, foram identificados entre os mortos, reforçando o envolvimento de criminosos do Norte nas facções que atuam nas comunidades cariocas.
Familiares dos supostos mortos utilizaram as redes sociais para publicar mensagens de luto, indicando que os traficantes estariam entre os alvos atingidos no confronto.



A operação, que começou na terça-feira (28), já contabiliza mais de 120 mortos, segundo informações de moradores e fontes locais, embora o governo do Rio mantenha o número oficial em 64 vítimas, sendo 60 suspeitos e 4 policiais.
Durante a madrugada desta quarta-feira (29), moradores levaram dezenas de corpos até a Praça São Lucas, na Penha, para tentar facilitar o reconhecimento das vítimas. O cenário, descrito como “de guerra”, evidencia o grau de violência das ações nas favelas cariocas.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda não confirmou oficialmente as identidades dos cinco amazonenses, mas as informações seguem sendo apuradas.
A presença de traficantes do Amazonas entre os mortos na operação do Rio não é surpresa, as facções há muito tempo ultrapassaram fronteiras e mantêm representantes em vários estados do país. O que chama atenção é a força com que esse poder paralelo continua agindo, mesmo com grandes operações em curso. O cenário reforça a urgência de ações coordenadas entre governos e forças de segurança para enfraquecer as redes criminosas que se espalham pelo Brasil.







