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Psicopata que matou a ex em Tefé fez parecer que ela tirou a própria vida, diz delegado

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Amazonas – No último domingo (16/07), um homem, identificado como  Alexsandro Celestino, de 30 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) em Tefé, a 523 quilômetros de Manaus, acusado de feminicídio e abuso sexual contra sua enteada, de apenas 13 anos. O caso ganhou repercussão após uma série de investigações que revelaram não apenas o assassinato de sua companheira, mas também o abuso sexual que resultou em uma gravidez.

 De acordo com a Polícia Civil, no dia do crime, o homem havia consumido bebidas alcoólicas e entorpecentes quando iniciou uma discussão com sua companheira. Durante o confronto, ele agrediu a mulher com golpes de faca na região cervical, causando sua morte.

Tentando encobrir o crime, o acusado levou a vítima até um hospital de Tefé, alegando que ela havia cometido suicídio. No entanto, os sinais encontrados no corpo da mulher indicaram claramente que se tratava de um homicídio, não de um suicídio. O médico responsável pelo atendimento fez a constatação, e a versão apresentada pelo agressor foi rapidamente descartada.

A Guarda Civil Municipal foi acionada, e o homem foi apresentado à Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tefé, onde foi preso em flagrante por feminicídio.

Em depoimento, o acusado afirmou não lembrar dos detalhes do crime e alegou não saber que a vítima havia falecido. Mesmo assim, as evidências encontradas pela polícia foram suficientes para confirmar sua participação no homicídio. A investigação, no entanto, revelou um desdobramento ainda mais grave.  Foi descoberto que o homem havia abusado sexualmente de sua enteada, de apenas 13 anos, e a engravidou.

A polícia agora está apurando os detalhes desse crime, que se junta à acusação de feminicídio. O abuso sexual configura uma grave violação da integridade física e psicológica da criança, aumentando a complexidade do caso. A mulher assassinada, cuja identidade não foi divulgada, deixou seis filhos, com idades variando entre quatro meses e 10 anos.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que trabalha para reunir mais provas e esclarecer todos os detalhes dessa tragédia familiar.

Confira a reportagem completa:

 





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