Professor de educação infantil é preso após abusar de aluna de 4 anos
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Paranoá, informou que Tiago Alves Ferreira era contratado temporário desde o início do ano letivo de 2025. Assim que a denúncia foi recebida, o professor foi imediatamente afastado de suas funções e, posteriormente, desligado da rede pública de ensino. A pasta também comunicou que o caso foi encaminhado à Corregedoria para apuração detalhada e aplicação das medidas administrativas cabíveis.
Tiago Alves Ferreira, conforme apurado, apresentava-se como “pai, educador e líder de comunidade tradicional de matriz africana”. Em uma live acessada pela coluna, ele se descreve como homem negro, detalha suas características físicas e compartilha aspectos de suas crenças religiosas. A Polícia Civil divulgou a imagem do suspeito com o objetivo de identificar possíveis outras vítimas, incentivando que denúncias sejam feitas.
O caso expõe a vulnerabilidade de crianças em ambientes escolares, que deveriam ser espaços de segurança e aprendizado. A rápida ação da mãe da vítima e da PCDF foi crucial para a prisão do suspeito, mas o episódio levanta questionamentos sobre os mecanismos de proteção nas escolas e a necessidade de maior rigor na seleção e monitoramento de profissionais que trabalham com crianças.
A PCDF segue investigando o caso para determinar se há outras vítimas e apurar todas as circunstâncias do crime. A população é encorajada a colaborar com informações que possam auxiliar nas investigações, entrando em contato com a 6ª DP ou pelo canal de denúncias da polícia.