Presidente da APAE é preso acusado de envolvimento no desaparecimento de funcionária
Brasil – O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, Roberto Franceschetti Filho, está envolvido em uma investigação criminal após o desaparecimento da secretária da instituição, Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, que foi vista pela última vez em 6 de agosto, e desde então, as buscas por ela continuam. O caso, inicialmente tratado como desaparecimento, passou a ser investigado como homicídio pela Polícia Civil.
Franceschetti Filho foi preso temporariamente após prestar depoimento em que omitiu ter encontrado Cláudia no dia de seu desaparecimento. Ele afirmou que não esteve com ela, mas foi desmentido por imagens de uma câmera de monitoramento, que mostraram ambos juntos no mesmo carro no dia em questão. Este registro visual tornou-se uma peça chave na investigação, levantando sérias suspeitas sobre o envolvimento do presidente da Apae no desaparecimento de Cláudia.
Em audiência de custódia realizada na última sexta-feira (16), o juiz Fábio Correia Bonini decidiu pela manutenção da prisão de Franceschetti Filho. Na decisão, o magistrado destacou que o investigado foi visto nas proximidades do local onde o carro, que Cláudia ocupava, foi abandonado. Câmeras de segurança registraram o momento exato em que o veículo foi deixado, reforçando as suspeitas sobre o presidente da entidade.
Além disso, a Polícia Civil encontrou vestígios de sangue humano e o estojo de uma pistola calibre 380 no veículo em que Cláudia e Franceschetti Filho foram vistos juntos. Esses elementos evidenciam a gravidade do caso e complicam ainda mais a situação do presidente da Apae. As investigações continuam, e a polícia trabalha para esclarecer o que de fato ocorreu no dia do desaparecimento de Cláudia Regina.
Com informações do Metrópoles.