Musa da Aparecida é espancada durante ‘casinha’ de motoqueiro de aplicativo em Manaus; veja vídeo
Manaus – A corretora de imóveis e musa da GRES Mocidade Independente de Aparecida, Márcia Santos, viveu momentos de terror na madrugada deste domingo (14) ao ser violentamente agredida durante uma tentativa de assalto após solicitar uma corrida por aplicativo, em Manaus. O crime ocorreu depois que a vítima saiu de um bar localizado na avenida Via Láctea, no bairro Aleixo, com destino ao bairro Flores, onde mora.
Segundo o relato de Márcia, inicialmente ela solicitou um carro pelo aplicativo 99 Pop, mas, diante da recusa dos motoristas, optou por pedir uma corrida de motocicleta na mesma plataforma. No entanto, durante o trajeto, o motoqueiro passou a desviar do percurso indicado, entrando em ruas diferentes até parar em frente à Igreja Católica Santa Catarina de Sena, no bairro Petrópolis, zona Sul da capital.
Em questão de segundos, uma segunda motocicleta se aproximou e o condutor, armado, anunciou o assalto, exigindo o celular da passageira. Márcia contou que entregou o aparelho e informou a senha, mas o criminoso não conseguiu desbloquear o telefone. Na sequência, tanto o assaltante quanto o motoqueiro que conduzia a corrida dela, passaram a agredi-la de forma brutal.
A vítima foi esmurrada, enforcada, jogada no chão, arranhada e sofreu ameaças psicológicas, incluindo a de levar um tiro na cabeça. O espancamento só cessou quando um terceiro motorista, ao ouvir os gritos de socorro, se aproximou do local. Com a presença de testemunha, os suspeitos fugiram.
O homem que prestou socorro acolheu Márcia e a orientou ela a procurar imediatamente uma delegacia. Nas redes sociais, a corretora classificou o desconhecido como um “enviado de Deus” e compartilhou o pesadelo vivido, exibindo as lesões e relatando o impacto psicológico deixado pela violência.
Após o crime, Márcia registrou boletim de ocorrência, realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e precisou ser medicada devido ao trauma. Abalada, ela afirma que agora busca justiça e cobra providências para que os responsáveis sejam identificados.
Casos como esse acendem um alerta em Manaus. Crimes envolvendo falsos motoristas de aplicativo, sobretudo motociclistas, têm se tornado cada vez mais frequentes e seguem um mesmo padrão. A chamada “casinha” tem como alvo pessoas vulneráveis, como mulheres e membros da comunidade LGBTQIPNA+, muitas vezes sob efeito de álcool após saírem de bares ou eventos noturnos. Os criminosos se aproveitam da situação para cometer o assalto.
Especialistas orientam que usuários verifiquem com atenção placa, foto e dados do condutor antes de iniciar a corrida e desconfiem de perfis inconsistentes ou com imagens genéricas, prática comum em contas falsas usadas para cometer assaltos e outras violências.
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