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Morre mulher que foi atropelada e arrastada por 1km pelo ex-ficante

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Morre mulher que foi atropelada e arrastada por 1km pelo ex-ficante

Brasil – Morreu nesta quarta-feira (24) Tainara Souza Santos, de 31 anos, vítima de uma tentativa de feminicídio que chocou o país ao ser atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê, em São Paulo. Ela estava internada no Hospital das Clínicas, na capital paulista, onde lutava pela vida desde o ataque ocorrido em 29 de novembro.

A morte foi confirmada pela família e pela advogada que acompanhava o caso. Tainara havia passado por uma nova cirurgia de amputação na região da coxa na terça-feira (23), procedimento necessário para viabilizar a reconstrução dos glúteos. Ela também foi submetida a uma traqueostomia para retirada do tubo respiratório e a uma cirurgia plástica reparadora.

No entanto, por volta do meio-dia desta quarta-feira, o hospital acionou os familiares para que retornassem à unidade e se despedissem. De acordo com relatos da família, Tainara faleceu por volta das 19h.

O crime ocorreu na madrugada de 29 de novembro, após Tainara deixar o Bar do Tubarão, no Parque Novo Mundo, Zona Norte de São Paulo, onde passava a noite em um evento de forró com uma amiga e um conhecido. O autor do ataque, Douglas Alves da Silva, ex-companheiro da vítima com quem ela havia saído algumas vezes sem manter relacionamento sério, iniciou uma discussão motivada por ciúmes e agrediu o acompanhante de Tainara.

Ao sair do local, Douglas entrou em um Volkswagen Golf preto e avançou intencionalmente contra ela. Tainara caiu e ficou presa sob o veículo, sendo arrastada da Avenida Morvan Dias de Figueiredo até a Rua Manguari, nas proximidades da Marginal Tietê. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que testemunhas tentaram intervir, mas o motorista fugiu em alta velocidade.

Douglas foi preso posteriormente, tentou resistir à abordagem policial – chegando a ser baleado ao tentar tomar a arma de um agente – e, na viatura, alegou que pretendia atropelar o acompanhante de Tainara, que supostamente o havia ameaçado. Ele responde por tentativa de feminicídio, e com a morte da vítima, a acusação deve ser alterada para homicídio qualificado.

Uma amiga de Tainara, Letícia Conceição, relatou à imprensa na época: “Ele chegou no forró e deu um soco no cara por ciúmes. Ela saiu, e o Douglas já estava esperando lá fora. Aí faz essa tragédia. Ele vai pagar por isso, ela não merecia”.

O caso ganhou repercussão nacional pela brutalidade e destacou a violência contra mulheres em São Paulo, que registrou recorde de feminicídios em 2025. A família clama por justiça.



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