Massacre do Compaj: 210 pessoas são indiciadas por mortes na rebelião do presídio
Manaus – Chegou ao fim a investigação sobre as mortes do Massacre do Compaj, ocorrido no dia 1 de janeiro deste ano, deixando 56 mortos na unidade prisional.
O delegado Ivo Martins, em coletiva de imprensa nesta manhã de sexta-feira (1), informou que as perícias no local, imagens de segurança, depoimentos de presos e testemunhas de assassinatos, além de exames de necrópsia, são evidências suficientes para a comprovação e identificação de todos os envolvidos na rebelião.
Foi constatado que o massacre, motivado por uma rixa da facção Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC), começou com uma chacota do PCC à FDN, chegando a fazer ameaças a familiares.
Zé Roberto, da FDN, foi quem deu a ordem do massacre, de acordo com o delegado Frederico Mendes. Foi encontrada uma carta em que o criminoso dava detalhes de como deveria ser executado o massacre.
Dos 210 envolvidos, alguns estão soltos e devem ser presos novamente; alguns morreram nos últimos meses; outros tiveram a pena reduzida, mas com a participação comprovada, a ação será revista.
Imagens fortes do massacre: