“Isso é doença!”: denúncia de amante ajudou polícia a prender mãe e padrasto por abusar de menina; veja vídeo
Brasil – Um caso brutal expôs, mais uma vez, o lado mais perverso da violência sexual infantil no Brasil: uma mãe de 22 anos e o padrasto, de 23, foram presos após a polícia encontrar nos celulares do casal vídeos perturbadores que registram abusos cometidos contra a filha dela, uma menina de apenas 3 anos.
As gravações, segundo a Polícia Civil, não deixam margem para dúvida: a criança era usada como parte de fantasias sexuais do casal, um nível de perversidade que choca até investigadores experientes.
A própria delegada Michela Ragazzi, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), não hesitou ao explicar o conteúdo do material encontrado. Segundo ela, as filmagens tinham como objetivo “satisfazer fantasias sexuais deles”, um fator que agrava ainda mais a barbárie cometida contra uma criança incapaz de compreender ou se defender.
Vídeos, mensagens e uma rotina de abuso
A denúncia só chegou à polícia porque o amante da mãe descobriu conversas entre o casal envolvendo os abusos. Ao acessar o celular da mulher, ele encontrou vídeos e mensagens detalhando atos libidinosos e sugestões de dopar a criança, algo que agora também será investigado.
Ele relatou que a menina já apresentava um comportamento retraído, acordava assustada e repetia a frase “para, para”, o que levantou o alerta de que algo muito grave acontecia dentro da casa.
Mãe admite gravação, e tenta justificar o injustificável
Ao sair da delegacia, Leiliane reconheceu que gravou ao menos um dos vídeos. A versão dela, no entanto, soa tão distorcida quanto revoltante: “Eu amo a minha filha, não sei o que deu em mim”, disse, afirmando que um “vídeo estragou tudo”. Mas não foi “um vídeo”. Foi uma sequência de atos planejados, gravados e compartilhados com o companheiro. Foi uma criança de 3 anos usada como objeto de fetiche.
Padrasto diz que foi “por amor à companheira”
O padrasto, Andrey, também tentou minimizar o crime e repetiu que “não tocou na criança”. Mas as provas encontradas, vídeos, conversas e a descrição da delegada, apontam exatamente o contrário: o casal não só tocou. Eles transformaram a menina em parte da própria fantasia sexual.
Veja o vídeo:
Prisão preventiva e investigação ampliada
A Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. Leiliane não terá direito à prisão domiciliar, mesmo sendo mãe de um bebê de quatro meses, já que a lei impede esse benefício quando o crime é cometido contra descendente.
As perícias nos celulares vão buscar respostas para perguntas ainda mais sombrias: Há quanto tempo os abusos aconteciam? A criança era dopada com frequência? Outros vídeos foram enviados ou compartilhados?
A menina será submetida a atendimentos médicos, exames e poderá passar por escuta especializada.
Enquanto a investigação avança, um fato é incontestável: uma criança de 3 anos teve sua infância violada pelos dois adultos que deveriam protegê-la.
Não há fantasia que explique.
Não há justificativa que suavize.
Não há “erro” que se compare à violência cometida.
O que resta agora é garantir que ela receba acolhimento, cuidado e um futuro distante dos monstros que a torturaram dentro da própria casa.


