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“Foi ela que quis”, diz padrasto que estuprou e engravidou menina de 10 anos; veja vídeo

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“Foi ela que quis”, diz padrasto que estuprou e engravidou menina de 10 anos; veja vídeo

Brasil – Um homem de 45 anos foi preso preventivamente nesta quinta-feira (29/5) acusado de estuprar e engravidar sua enteada, uma menina de apenas 10 anos, em Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal. A prisão foi realizada por policiais civis da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) da região, após denúncias feitas pela própria mãe da vítima, que era companheira do investigado e descobriu a gravidez da filha.

“E quem foi que forçou ela a dar? Quem foi que forçou? Me fala aí, quem foi que forçou ela? Ela não deu porque quis, não? Foi se apegando a mim, criando amor por mim, entendeu? Então, nós todos erramos, entendeu? Eu erro, não tiro, eu não tiro minha culpa de forma nenhuma disso aí. Porque eu digo: ‘Filha, mulher não tem que se aproximar de homem, não tem que se aproximar de homem.’ Eu sempre falo pra você”, tentou justificar o criminoso.

De acordo com as investigações, os abusos sexuais contra a criança começaram quando ela tinha 10 anos. Em mensagens de áudio obtidas pela polícia, o criminoso confessou os estupros, mas tentou justificar suas ações culpando a vítima: “Foi ela que quis. Quem foi que forçou ela? Me fala aí quem foi que forçou. Ela deu porque quis, menino. Foi se apegando a mim, criando amor por mim, entendeu? Então, nós todos erramos, entendeu? Eu erro, não tiro minha culpa de forma nenhuma disso aí. Mas eu digo: filha, mulher não tem que se aproximar de homem, eu sempre falar pra você”, disse o abusador.

A vítima, que hoje tem 15 anos, relatou que os abusos começaram há cinco anos, marcando um longo período de violência sexual dentro do ambiente familiar. A genitora, ao perceber a gravidez da filha, denunciou o companheiro, levando à prisão do suspeito. Ele foi autuado por estupro de vulnerável e segue à disposição da Justiça.

Casos como esse reforçam a importância de atenção aos sinais de abuso sexual em crianças e adolescentes, que muitas vezes ocorrem dentro do próprio lar. Especialistas apontam que a maioria dos abusos contra menores é cometida por pessoas próximas, como familiares ou conhecidos. Mudanças de comportamento, como agressividade, automutilação, alterações no desempenho escolar ou retraimento, podem ser indicativos de violência. A palavra da vítima é uma das principais provas em crimes dessa natureza, junto com relatos de pessoas próximas, como familiares, professores ou diretores escolares.

Veja o vídeo da prisão:



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