Familiares do borracheiro morto a facadas por dono de churrascaria protestam por Justiça; veja vídeo
Manaus – Na manhã desta segunda-feira (29), um grupo de familiares e amigos de Sidney da Silva Pereira realizou um protesto em frente à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em Manaus. O ato ocorre um dia após a rendição do empresário Diogo Marcel Dill, de 34 anos, apontado como o autor do crime que vitimou o borracheiro no dia de Natal.
O Protesto por Justiça
Com cartazes e gritos de ordem, os manifestantes pediram a prisão imediata do suspeito. Entre as mensagens exibidas estavam pedidos de “Justiça pelo pai de família”, “Justiça pelo trabalhador meu filho” e frases como “Assassino merece prisão”.
Durante a manifestação, uma das presentes rebateu as versões que tentam criminalizar a conduta da vítima antes do ocorrido:
“Ele não era agressor de mulher, ele apenas defendeu a mulher dele, queremos justiça. Isso não justifica esse monstro ter tirado a vida dele”.
Relembre o Caso
O crime aconteceu na última quarta-feira (25), na avenida Camapuã, zona Norte de Manaus. De acordo com a Polícia Civil, a briga teria começado por conta do volume do som de Sidney, o que irritou Diogo, também conhecido como “Gaúcho”. Após uma discussão e agressões mútuas, o empresário teria desferido golpes de faca contra o borracheiro.
Vítima: Sidney da Silva Pereira, de 36 anos, trabalhava em sua própria borracharia, a “SD Borracharia”.
Óbito: Sidney chegou a ser socorrido e levado ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, mas morreu no fim da tarde do dia 25.
Suspeito: Diogo Marcel Dill, proprietário da Churrascaria O Costelão, entregou-se à polícia na manhã de domingo (28).
Versões Conflitantes e Investigações
A defesa do empresário e seus familiares sustentam a tese de legítima defesa. Para isso, divulgaram vídeos antigos de Sidney envolvido em outras brigas, incluindo um registro do Natal de 2024 onde o borracheiro apareceria desferindo um tapa em uma mulher durante uma confusão generalizada. Segundo o lado do suspeito, Sidney estaria “transtornado” e teria ido “tomar satisfação” com o empresário.
Por outro lado, a família de Sidney contesta veementemente essa narrativa. A mãe da vítima afirma que ele estava apenas trabalhando e ouvindo música no momento do ataque. Eles alegam que a reação de Diogo foi desproporcional, resultando em pelo menos quatro facadas.
A DEHS segue investigando o caso para determinar se houve excesso, motivo fútil ou se a tese de legítima defesa possui sustentação técnica diante das perícias e depoimentos coletados.
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