Familiares de jovem que foi morta após se recusar a ficar com traficante se desesperam durante enterro; veja vídeo
Brasil – Na manhã dessa última quarta-feira, (20), foi sepultado, no Cemitério Ricardo de Alburquerque, na zona Norte do Rio de Janeiro, o corpo de Sther Barroso dos Santos, jovem de 22 anos que foi brutalmente assassinada após ser arrastada de um baile funk no último domingo (17).
A vítima, que sofreu um espancamento violento, não resistiu aos ferimentos. Carina Couto, mãe de Sther, em meio à dor da perda, clamou por justiça durante o velório. “Levaram minha filha, uma jovem cheia de vida e sonhos. Não vou descansar até que os responsáveis paguem por isso”, declarou, visivelmente abalada.
Familiares e amigos prestaram homenagens usando camisetas com a foto de Sther, em um gesto de carinho e memória. Para o sepultamento, a família precisou arcar com R$ 2 mil para a reconstrução facial da vítima, que ficou irreconhecível devido à violência das agressões.
O principal suspeito do crime, Bruno da Silva Loureiro, traficante com 12 mandados de prisão em aberto por delitos como homicídio e tráfico de drogas, já teve um envolvimento com Sther no passado. Segundo relatos, a jovem e sua família mudaram de bairro para evitar contato com ele.
No entanto, durante o baile funk, Bruno tentou ficar com Sther, e, diante da recusa dela, seus comparsas a sequestraram. O corpo dela foi jogado na frente de casa, na região da Vila Aliança, também na zona Oeste do Rio, completamente mutilado. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi hemorragia subaracnoidea, associada a traumatismo craniano e politrauma.
A família ainda alega que Sther foi vítima de estupro antes do assassinato. A polícia segue investigando o caso, e a população local exige que a justiça seja feita para que tamanha brutalidade não fique impune.
Veja vídeo:
Relembre o caso
Era noite do último domingo (17) quando Sther Barroso dos Santos foi morta após um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela se recusar a ficar novamente com o traficante do Terceiro Comando Puro (TPC), Bruno Lorenzo, conhecido como “Coronel”, chefe do tráfico no Muquiço, em Guadalupe.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Sther dançando alegremente no baile, horas antes da tragédia, assistindo à apresentação de um cantor que admirava.
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No baile, Coronel teria insistido em levar Sther para a casa dele, para manter relações sexuais com a jovem e ela recusou. Em seguida, foi arrastada do local e viveu os momentos de terror. A família de Sther, que já havia morado na região do Muquiço, havia se mudado recentemente para Vila Aliança, justamente para evitar o traficante considerado de alta periculosidade.
Em um caderno, Sther registrava seus planos para 2025, que acreditava ser “o melhor ano” de sua vida: tirar a carteira de motorista, adotar um cão, fazer três cursos e focar na academia. “Ela estava tão feliz, cheia de sonhos”, disse uma amiga .A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso, que reacende a discussão sobre a violência nas comunidades cariocas. Coronel e seus campangas seguem foragidos.
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