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“Endemoniado”: dono de churrascaria deu quatro facadas em vizinho por causa de louvor: “não quero ouvir essa porcaria de música”

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“Endemoniado”: dono de churrascaria deu quatro facadas em vizinho por causa de louvor: “não quero ouvir essa porcaria de música”

Manaus – Em uma entrevista emocionada ao Portal CM7 Brasil nesta sexta-feira (26/12), a mãe da vítima, Dona Rosilda, desabafou sobre a brutalidade do crime que tirou a vida de seu filho, Sidney da Silva Pereira, de 31 anos, na manhã de Natal. Clamando por justiça contra o autor das facadas, ela denunciou a maldade descrita e relatou detalhes chocantes da discussão motivada por um simples louvor gospel tocando na borracharia do filho.

“Não dá ainda não para saber como realmente, de fato, o que que aconteceu para tanta maldade tirar a vida do meu filho. Meu filho não merecia isso não. Eu quero justiça!”, clamou Dona Rosilda, visivelmente abalada. Ela criticou o fato de o foragido, identificado como Diogo Marcel Dill, conhecido como “Gauchinho” e ligado à Churrascaria O Costelão, continuar com o estabelecimento funcionando normalmente após o crime: “Tanto é que ele tirou a vida do meu filho e está funcionando tudo lá normalmente, como se fosse um animal.”

Segundo o relato da mãe, a briga começou porque Diogo queria “dominar” o espaço da borracharia de Sidney, exigindo que a música fosse desligada. “Simplesmente por ele querer dominar a casa aqui… a casa do meu filho, sendo que a casa é do meu filho, a dele é lá! Querer que tirasse aquela música… só era um louvor que ele tinha colocado”, explicou.

Dona Rosilda contou que viu o momento inicial da abordagem: “Quando eu saí aqui que eu olhei, era ele, o Gaúchinho. Estava bem aqui, meu filho em pé aqui, ele ainda estava até controlando o som. Mandando ele desligar a música porque ele não era obrigado, ele não queria ouvir aquela porcaria de música.”

O suspeito saiu xingando e, segundo ela, continuou fumando na esquina como de costume – descrito por ela como uma “lagarta da vida” por fumar excessivamente. No entanto, dessa vez, ele escondia uma faca. “Ele pegou e saiu danado, xingando. Só que a gente pensou que fosse só uma simples discussão. […] Só que ontem ele continuou fumando… mas só que ele estava com arma na mão, arma branca na mão, e ninguém sabia, ninguém viu.”

A mãe acredita que pode ter havido uma provocação ou até uma tentativa de reconciliação por parte de Sidney: “Eu não sei se ele chamou meu filho ou fez alguma provocação, ou se meu filho pode ter ido fazer até um pedido de desculpa, ninguém sabe. Só sei que quando eu dei por mim, meu filho já estava assim e ele esfaqueando ele.”

Após o ataque, que resultou em pelo menos quatro facadas graves, Diogo Marcel Dill ainda teria discutido com a nora da vítima. “Continuou lá na frente [após o crime]. Aí discutiu com a minha nora. Minha nora olhou para ele e disse assim: ‘Você não tem família não? Você tirou a vida do meu marido… tá querendo tirar a vida do meu marido…’. Ele: ‘Vai trabalhar, vai procurar o que fazer, vagabunda!’, ainda com a faca.”

Sidney foi socorrido para o Hospital Platão Araújo, mas faleceu horas depois devido aos ferimentos por arma branca. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio, e Diogo Marcel Dill permanece foragido.

A família clama por justiça em meio à dor de perder um pai de família dedicado em uma data tão simbólica. “Meu filho não merecia isso não”, repetiu Dona Rosilda, pedindo que as autoridades atuem rapidamente para prender o responsável por essa tragédia motivada por intolerância e motivo fútil.

O vídeo completo da entrevista ao Portal CM7 Brasil circula nas redes e comove a comunidade manauara, reacendendo debates sobre violência urbana e respeito às diferenças. Denúncias sobre o paradeiro do suspeito podem ser feitas anonimamente pelo 181.



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