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“Ela não subiu na minha moto, sou inocente!”, diz motorista de aplicativo acusado por musa da Aparecida; veja vídeo

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“Ela não subiu na minha moto, sou inocente!”, diz motorista de aplicativo acusado por musa da Aparecida; veja vídeo

Manaus – O motorista de aplicativo Ismael Gomes da Silva, de 42 anos, acusado pela estudante de Direito e musa da Escola de Samba Mocidade Independente de Aparecida, Márcia Santos, de tentativa de assalto e agressão no último fim de semana, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (15) na sede do 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no bairro Petrópolis.

Ismael nega veementemente as acusações e apresentou sua versão dos fatos, afirmando que a passageira sequer chegou a embarcar em sua motocicleta.

 

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“Eu iniciei a corrida achando que era Márcia. Foi meu erro. Eu iniciei a corrida lá, mas fiquei parado. Eu iniciei e finalizei em frente do Caritó, aguardei por quase 6 minutos, aguardei no aplicativo. Quando eu vi que ela não apareceu, eu finalizei a corrida no mesmo local. Eu tenho como comprovar isso, meu veículo tem GPS e pelo próprio aplicativo da 99 também consigo comprovar,” declarou Ismael em entrevista à imprensa.

O motorista, que trabalha com o aplicativo 99, afirmou que a corrida foi paga online pela passageira. Devido a isso, ele aguardou no local por quase seis minutos, conforme registro do aplicativo, e finalizou a viagem no mesmo ponto de partida, sem que a estudante tivesse subido na moto. Ele também alegou que logo em seguida aceitou uma nova corrida para outro bairro, o que, segundo ele, desmente a versão da acusação de que ele teria roubado o celular da vítima.

“O dela [registro de corrida] é o único que não tem quilometragem, porque eu iniciei lá e finalizei lá, não tem quilometragem. Eu tenho como comprovar pelo meu próprio GPS. Eu fui em direção ao contrário do destino que ela foi encontrada,” reforçou Ismael.

O motorista de aplicativo cedeu um vídeo para a imprensa mostrando seu trajeto:

Suspeita de Briga Interna e Ameaças

O caso, que ganhou grande repercussão nas redes sociais, apresenta agora uma nova linha de investigação. O advogado de Ismael, Dr. Ricardo Silva, informou à imprensa que há testemunhas que afirmam que Márcia Santos iniciou uma confusão e foi agredida por outra mulher dentro do estabelecimento, a casa de eventos Caritó, e não pelo motorista do lado de fora. Além disso, há a possibilidade dela ter subido na garupa de outra pessoa desconhecida por engano, pensando ser o motorista de aplicativo.

“Essa versão é a versão que, inclusive, estava nas redes sociais dela na data de ontem e foram excluídas, né? Existem testemunhas que afirmam e podem comprovar, testemunhar a favor dele, né, que essa senhora, Márcia, ela havia iniciado uma confusão dentro do estabelecimento Caritó e ali ela foi agredida por outra pessoa, por outra mulher,” afirmou o advogado.

A defesa informou ainda que a pessoa que teria se envolvido na briga com Márcia Santos já foi contactada e se disponibilizou a prestar depoimento na delegacia.

Ismael e seus advogados estão solicitando as imagens das câmeras de segurança do Caritó para comprovar a inocência do motorista.

Motorista registra BO por Calúnia e Difamação

Diante da repercussão negativa e das acusações nas redes sociais, que, segundo ele, colocaram em risco a sua vida, a do seu trabalho e a de sua família, Ismael Gomes da Silva, que é casado e pai, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) por calúnia e difamação.

“Minha imagem está sendo divulgada, a população querendo fazer justiça com as próprias mãos. Pessoas, sites de fofoca, divulgando a minha imagem, meu endereço, colocando em risco a minha vida, a vida da minha família, dos meus filhos,” desabafou Ismael.

A delegada responsável pelo caso, que não teve o nome divulgado, confirmou à imprensa que Márcia Santos compareceu à Delegacia da Mulher (DEAM) no dia do ocorrido, mas foi orientada a seguir para o 3º DIP para formalizar o depoimento, o que, até o momento, não foi feito.

“Ele [Ismael] registrou o boletim de ocorrência de calúnia em redes sociais e nós vamos também começar a apurar o fato. Isso não desnatura o fato de uma mulher ter feito o registro na Delegacia da Mulher, que também vai ser investigado pelo 3º DIP. A gente precisa também ouvir a versão dela antes de tomar qualquer providência,” declarou a delegada.

As autoridades policiais informaram que a vítima está sendo procurada para prestar o depoimento oficial, visto que as declarações da estudante até agora só foram feitas em redes sociais e portais de fofoca.

 



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