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De jaleco à prisão: “doutora” fake vai a julgamento por praticar medicina ilegal no Amazonas

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De jaleco à prisão: “doutora” fake vai a julgamento por praticar medicina ilegal no Amazonas

Amazonas – A Justiça do Amazonas iniciou, nesta semana, o julgamento de Sophia Livas de Morais Almeida, acusada de exercer ilegalmente a medicina e colocar em risco a vida de dezenas de pessoas na capital amazonense.

A mulher, que se passava por médica em clínicas particulares e até em sua própria residência, está presa preventivamente e responde pelos crimes de exercício ilegal da profissão, falsidade ideológica, estelionato majorado e falsificação de documentos.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), entre os anos de 2023 e 2025, Sophia teria atendido diversos pacientes sem possuir formação em medicina ou registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

A acusada também é suspeita de prescrever medicamentos controlados, emitir atestados falsos e realizar atendimentos clínicos sem qualquer respaldo legal.

A primeira audiência de instrução e julgamento ocorreu por videoconferência e foi conduzida pela juíza Aline Kelly Ribeiro Marcovicz Lins, da 8ª Vara Criminal de Manaus.

Na ocasião, três testemunhas foram ouvidas, e outras ainda devem prestar depoimento nos próximos dias, incluindo uma pessoa sob sigilo judicial.

Durante a sessão, a defesa da ré tentou novamente solicitar liberdade provisória, mas o pedido foi negado pela magistrada, que considerou haver risco de fuga e de interferência nas investigações.

A próxima etapa do julgamento está marcada para o dia 17 de outubro, quando novas testemunhas serão ouvidas.

Segundo o MP, a atuação de Sophia não apenas enganava pacientes, mas também colocava vidas em perigo, já que os atendimentos eram realizados sem qualquer supervisão técnica.

“A acusada se fazia passar por médica e prescrevia medicamentos sem conhecimento adequado, expondo pessoas a sérios riscos à saúde”, destacou a promotoria.

O processo segue em segredo de Justiça, e a acusada permanece detida no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), em Manaus. Caso seja condenada, Sophia pode pegar mais de 10 anos de prisão pelos crimes somados.



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